Como criminosos usaram redes para planejar ataque em show da Lady Gaga
Autoridades do Rio de Janeiro e do governo federal impediram dois planos de ataques terroristas que miravam o show da Lady Gaga em Copacabana O post Como criminosos usaram redes para planejar ataque em show da Lady Gaga apareceu primeiro em Olhar Digital.

Dois planos de ataques terroristas foram impedidos por autoridades do Rio de Janeiro e do governo federal no fim de semana. O alvo dos ataques era o show da Lady Gaga, realizado em Copacabana no sábado (05).
Ambos os planos envolveram o uso de rede sociais tanto na articulação quanto comunicação do que se pretendia fazer. As autoridades prenderam um adulto, apreenderam dois adolescentes e recolheram equipamentos.
Dois planos de atentados com bombas miraram show da Lady Gaga, mas foram impedidos por autoridades
O show da Lady Gaga foi alvo de dois planos de atentados com bombas envolvidas. A operação Fake Monster, da Polícia Civil, teve nove alvos.
Entre eles, a maioria integrava grupo que atuava nas redes sociais promovendo discursos de ódio, crimes contra crianças, adolescentes e pessoas da comunidade LGBTQIA+, segundo o UOL. O plano seria usar coquetéis molotov e explosivos improvisados durante o show da cantora.

“O título da investigação é terrorismo. Eles estavam se articulando para fazer esse ataque. Então, é uma investigação justamente sobre ataques terroristas”, disse o secretário da Polícia Civil do Rio, Felipe Curi.
Um homem do Rio Grande do Sul e um adolescente do Rio de Janeiro seriam os coordenadores do plano. Eles lançaram um “desafio coletivo” no Discord como forma de recrutar participantes para o atentado.
- O homem foi preso em flagrante por porte ilegal de três armas de fogo. E o adolescente, apreendido, armazenava pornografia infantil.
Em parceria com o Ministério da Justiça, identificamos os autores, que atuavam pela plataforma Discord e solicitamos a quebra de sigilo. Fizemos um trabalho em silêncio, sem criar pânico, e prendemos os principais líderes. Felipe Curi, secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro
A operação cumpriu 13 mandados de busca e apreensão contra nove alvos, espalhados em nove municípios. Foram eles:
- Campo Novo do Parecis (MT)
- Cotia (SP)
- Duque de Caxias (RJ)
- Macaé (RJ)
- Niterói (RJ)
- Rio de Janeiro (RJ)
- São Sebastião do Caí (RS)
- São Vicente (SP)
- Vargem Grande Paulista (SP).
Operação levou à prisão de homem que planejava matar criança ao vivo para retaliar Lady Gaga
Em Macaé (RJ), agentes cumpriram um mandado de busca e apreensão no âmbito da Operação Fake Monster.
O alvo era um homem que tinha anunciado que mataria uma criança e transmitiria o ato ao vivo durante o show da Lady Gaga. Ele também tinha planos de instalar explosivos perto do palco, segundo investigadores do Laboratório Cibernético do Ministério da Justiça.
- A princípio, ele não teria relação com o outro grupo que também planejava o atentado com bombas.

O assassinato seria parte de um ritual. O homem disse que faria live da morte da criança como forma de retaliação à cantora, que, para ele, seria adepta do satanismo.
O alerta veio do Consulado dos Estados Unidos, que contatou a Polícia Civil para alertar sobre a postagem na qual o homem anunciou que cometeria o crime. Antes de ser deportado dos EUA, em abril, ele viveu por 27 anos lá, segundo a CNN Brasil.
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Agora, o homem é investigado por incitação ao crime e terrorismo, segundo a delegada Maria Luiza Machado, da 19ª DP (Tijuca). Ela é uma das coordenadoras da Operação Fake Monster. No entanto, ele não foi preso. Segundo investigadores, inicialmente não há crime material para um mandado de prisão.
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