Caso Vitória: laudo do IML descarta violência sexual e confirma morte por facadas
Adolescente de 17 anos desapareceu em 26 de fevereiro e foi achada morta em 5 de março em Cajamar, na Grande São Paulo, com cortes e cabeça raspada; polícia investiga

Vitória Regina de Sousa não sofreu violência sexual e foi morta com três facadas. As informações estão no laudo do Instituto Médico Legal (IML). O documento foi encaminhado à Polícia Civil, responsável pela investigação do desaparecimento e homicídio da jovem de 17 anos em Cajamar, na Grande São Paulo.
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Um trecho do laudo da Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC), que examinou o corpo da vítima, destaca: "exame da região genital/perineal sem lesões traumáticas de interesse médico legal".
Ao Correio, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que o caso segue em investigação por meio de inquérito policial conduzido pela Delegacia de Cajamar. O suspeito foi interrogado na noite de segunda-feira (17) e confessou o crime. A autoridade policial aguarda o resultado de alguns laudos e finaliza as diligências para concluir o inquérito.
Vitória Sousa desapareceu em 26 de fevereiro após sair do trabalho e pegar um ônibus para casa, em Cajamar. Seu corpo foi encontrado em 5 de março, nu e com a cabeça raspada, em uma área de mata. A arma do crime não foi localizada.
Maicol Sales dos Santos, apontado como único suspeito, foi preso em 8 de março. Segundo a Polícia Civil, ele sequestrou e matou Vitória por vingança após ser rejeitado. Morador do mesmo bairro da vítima, Maicol agia como um stalker. A perícia no celular dele mostrou que ele visualizou uma foto postada por Vitória no ponto de ônibus minutos antes de seu desaparecimento, o que pode indicar que ele a interceptou no trajeto.
*Estagiária sob supervisão de Andreia Castro
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