Para entender a dinâmica do
conclave que se inicia, é preciso abandonar a pergunta habitual, "
quem será o próximo papa?", e reformulá-la: "quais geografias de Igreja disputarão sua legitimidade simbólica e institucional?" A sucessão pontifícia de 2025
revela menos sobre indivíduos e mais sobre rearranjos estruturais que, há anos, vêm redesenhando silenciosamente o corpo global do catolicismo. As formas de autoridade se deslocam, e com elas,
mudam também os modos de fazer Igreja.
Leia mais (05/07/2025 - 11h57)