Bitcoin (BTC) volta aos US$ 100 mil e mercado cripto mira novos recordes

Anúncio de acordo comercial entre EUA e Reino Unido, somado ao otimismo com uma possível negociação entre Trump e Xi Jinping, impulsiona criptomoedas a patamares não vistos há meses The post Bitcoin (BTC) volta aos US$ 100 mil e mercado cripto mira novos recordes appeared first on Seu Dinheiro.

Mai 8, 2025 - 18:48
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Bitcoin (BTC) volta aos US$ 100 mil e mercado cripto mira novos recordes

Agir com paciência e cabeça fria costuma trazer resultados — e, desta vez, o mercado cripto não precisou esperar tanto assim. Após três meses abaixo da linha simbólica dos US$ 100 mil, o bitcoin (BTC) finalmente voltou ao patamar tão desejado. O movimento de alta também se refletiu no desempenho das principais criptomoedas do mercado nesta quinta-feira (8).

Depois de resistir a uma conferência do Federal Reserve (Fed) sem sinais de corte de juros para o futuro próximo na quarta-feira (7), o otimismo ganhou força no final do dia, com o novo anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre um alívio com relação à guerra comercial.

Trump manteve o suspense até a manhã desta quinta-feira (8), quando revelou um acordo comercial com o Reino Unido. Agora o mercado especula quais podem ser os desdobramentos de um eventual entendimento entre EUA e China, com negociações previstas para o fim de semana.

Por volta das 13h50, o bitcoin era negociado a US$ 101 mil, com ganhos de 4,6% nas últimas 24 horas. A moeda digital se aproxima novamente de seu recorde histórico de US$ 109 mil, atingido em 20 de janeiro — o mesmo dia da posse de Trump para seu segundo mandato.

Outras gigantes do setor cripto também seguem em ritmo acelerado: o ethereum (ETH) subiu 13,29%, a solana (SOL) avançou 9,91% e o XRP ganhou 5,96%, segundo dados do CoinMarketCap.

Confira como estão as dez maiores criptomoedas do mundo nesta quinta-feira:

#Nome (Símbolo)Preço (USD)Variação 24h (%)Variação 7d (%)Variação YTD (%)
1Bitcoin (BTC)US$ 101.165,264,60%3,88%8,32%
2Ethereum (ETH)US$ 2.048,0213,29%9,53%- 38,52%
3Tether (USDT)US$ 1,000,01%- 0,01%0,23%
4XRP (XRP)US$ 2,245,96%- 0,31%7,95%
5BNB (BNB)US$ 621,883,78%2,97%- 11,29%
6Solana (SOL)US$ 160,209,91%4,85%- 15,34%
7USDC (USDC)US$ 1,000,01%0,01%0,01%
8Dogecoin (DOGE)US$ 0,1912,07%4,14%- 39,65%
9Cardano (ADA)US$ 0,7310,79%3,33%- 13,18%
10TRON (TRX)US$ 0,263,66%3,15%0,51%
Fonte: CoinMarketCap

Volta por cima

Após o recorde em janeiro, o mercado passou por uma correção significativa. As semanas seguintes foram marcadas por um declínio constante, culminando em uma queda abaixo dos US$ 75 mil no início de abril — reação direta ao pânico gerado pelos anúncios de tarifas recíprocas feitos por Trump contra parceiros comerciais dos EUA.

As altcoins sofreram ainda mais. Solana e ethereum, por exemplo, chegaram a cair mais de 60% desde os picos até os fundos.

Mas os preços se recuperaram rapidamente, com o setor cripto acompanhando a retomada dos mercados tradicionais. Tanto o Nasdaq quanto o S&P 500 já operam em níveis superiores aos registrados antes do chamado "Dia da Libertação de Trump".

A nova narrativa do bitcoin

“A narrativa dominante para o bitcoin mudou novamente”, escreveu Geoff Kendrick, estrategista do Standard Chartered, em uma nota divulgada nesta quinta-feira. “Agora, tudo se resume aos fluxos. E os fluxos estão vindo de várias formas.”

Kendrick destacou as recentes e expressivas entradas nos ETFs de Bitcoin à vista. Apesar de parte desses aportes ser, por vezes, compensada por operações de arbitragem — nas quais fundos hedge compram o ativo à vista e vendem contratos futuros para capturar pequenos ganhos —, ele argumenta que, nesta nova onda, o comportamento foi diferente.

“As operações de arbitragem mal se moveram”, observou Kendrick, indicando que dinheiro novo está de fato entrando nesses fundos.

Outro fator que pode reforçar essa visão é a divulgação, na próxima semana, dos relatórios institucionais 13F — documentos obrigatórios que revelarão não só as participações nos ETFs de bitcoin, como também a exposição de fundos a empresas como a MicroStrategy, uma das maiores detentoras corporativas de BTC.

“Peço desculpas se minha meta de US$ 120.000 para o segundo trimestre estiver baixa demais”, concluiu Kendrick.

*Com informações do Money Times e Coindesk

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