Baja TT Norte de Portugal, Filipe Cachopas vence no T8: o TT puro e duro, é ‘lá atrás’…

Filipe Cachopas e Francisco Ponte foram os vencedores da categoria T8 na Baja TT Norte de Portugal, numa prova marcada pela consistência, ritmo forte e capacidade de superação perante contrariedades. A dupla do BMW 346L Proto brilhou nos trilhos de Macedo de Cavaleiros, Murça, Valpaços e Vimioso e saiu com a vitória de uma das […] The post Baja TT Norte de Portugal, Filipe Cachopas vence no T8: o TT puro e duro, é ‘lá atrás’… first appeared on AutoSport.

Abr 29, 2025 - 17:13
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Baja TT Norte de Portugal, Filipe Cachopas vence no T8: o TT puro e duro, é ‘lá atrás’…

Filipe Cachopas e Francisco Ponte foram os vencedores da categoria T8 na Baja TT Norte de Portugal, numa prova marcada pela consistência, ritmo forte e capacidade de superação perante contrariedades. A dupla do BMW 346L Proto brilhou nos trilhos de Macedo de Cavaleiros, Murça, Valpaços e Vimioso e saiu com a vitória de uma das provas mais exigentes do calendário.

A dupla do BMW 346L Proto arrancou bem no prólogo, como contou Filipe Chachopa ao AutoSport. “Ffoi uma prova em que entramos bem no prólogo. Fizemos bem o trabalho de casa, tiramos as notas certinhas. Não deu para ganhar, mas fizemos segundo, a poucos segundos do primeiro.”

No entanto, no arranque do primeiro setor seletivo, a corrida complicou-se. “No primeiro setor entramos a tentar perceber como ia correr a nossa corrida, como estava o piso, como estavam as marcações, como estavam os nossos colegas, mas ao quilómetro 8 tivemos um furo e uma das porcas não queria sair e perdemos 9 minutos a trocar o pneu. Portanto, só nos restava uma hipótese, era atacar.”

Cachopas e Ponte tiveram de fazer uma recuperação, que acabou por ser rápida e eficaz. “Conseguimos recuperar imenso tempo, chegamos ao final do SS1 perfeitamente na luta pela classificação da nossa categoria. Em SS2, entramos ao ataque também, conseguimos ganhar. Depois, fruto de uma penalização, justa, de 2 minutos – porque nos enganamos a fazer uma conta na entrada da neutralização – baixamos para segundo e hoje [domingo] tínhamos apenas 80 km para recuperar 1 minuto e 37 ou 1 minuto e 47. Portanto, não tínhamos outra hipótese não tentar atacar do princípio até o ao fim.” A estratégia agressiva resultou na ultrapassagem direta ao adversário que liderava a categoria. “Conseguimos chegar ao concorrente que tínhamos que nos chegar, conseguimos inclusivamente passá-lo e conseguimos ganhar também o setor, além de ganharmos a geral.”

Cachopas não escondeu o orgulho pelo desempenho da dupla e elogiou o navegador Francisco Ponte. “Não podíamos ter feito melhor numa prova em que tenho que dar os parabéns ao Francisco, porque não havia marcação. Ele vem dos SSV, portanto, está habituado a muita marcação. Hoje [domingo] havia uma fita de vez em quando – num troço espetacular, dar os parabéns à organização, o troço era fabuloso – e o Francisco não falhou uma única nota e isso foi-me dando também confiança para me permitir chegar ao fim sem problemas e com o objetivo que queríamos, que era ganhar a corrida.”

Apesar do bom resultado, o piloto admite que gostaria de estar mais bem posicionado no campeonato: “Não está dentro das expectativas porque eu queria estar melhor classificado no campeonato. Acima de tudo, o que nos move é divertir, honrar os nossos patrocinadores, mas logicamente também deitamos um olhinho à classificação.”

A ausência de pontuação numa das provas anteriores teve impacto direto na classificação entre os T8. “Em Beja tivemos um problema de saúde do meu anterior navegador e eu não pude completar a corrida.” Em Castelo Branco, o azar voltou a surgir: “No primeiro dia ao passar uma ribeira, vínhamos bem, percebemos que não havia muita água, mas estava uma pedra no sítio onde não devia estar e partimos o cárter e, portanto, fomos obrigados a desistir com sobreaquecimento do motor. Nessa altura rodávamos em segundo na corrida, portanto, podíamos ter feito um resultado bastante melhor em Castelo Branco.”

No entanto, a evolução tem sido clara e o piloto espera poder contar com a fiabilidade do seu carro para conseguir manter os bons resultados no CPTT. “Em termos de andamento, sinto-me cada vez mais confiante. É a minha segunda corrida com o Francisco. Sinto que estamos cada vez mais em sintonia e o carro está cada vez mais fiável pelo trabalho fantástico da PSV. O carro fez 250 km ontem e 80 km hoje em ‘full attack’ e não teve um único problema tirando o furo.”

Sobre a competitividade da categoria T8, Chachopa sublinha a proximidade entre os concorrentes. “O campeonato está competitivo. Na nossa categoria andamos todos muito próximos. O [Johan] Senders tem um ‘crescendozinho’, talvez fruto do carro que tem e de já andar cá há mais anos. O João Oliveira, que infelizmente, por motivos profissionais, não pôde vir fazer esta corrida, também ganhou em Beja e está na luta. Portanto, quando estamos todos e os carros estão bons, nós andamos ali todos dentro dos 2 minutos, 1 minuto, 2 minutos. Portanto, está saudável.”

Com o foco agora na próxima ronda, o piloto revela as suas motivações e ambições, que passam por vencer em ‘casa’. “Espero que na Ferraria vão mais e porque para conseguirmos bons resultados, se forem mais colegas, também temos outra motivação e a luta é mais gira. Nunca escondo que o meu sonho é ganhar a corrida da minha terra, onde nasci, em Reguengos de Monsaraz, trocava esta vitória pela vitória em Reguengos, mas vamos trabalhar agora para fazer um bom resultado em Ferraria”, concluiu.The post Baja TT Norte de Portugal, Filipe Cachopas vence no T8: o TT puro e duro, é ‘lá atrás’… first appeared on AutoSport.