Autismo em adultos: sinais sutis que costumam passar despercebidos

O Transtorno do Espectro Autista (TEA), geralmente associado à infância, também afeta muitos adultos — frequentemente sem que eles saibam. Isso acontece porque os sinais podem ser confundidos com traços de personalidade ou comportamentos habituais. Com o tempo, muitas pessoas autistas desenvolvem estratégias para esconder ou disfarçar essas características, o que torna o diagnóstico ainda […]

Mai 12, 2025 - 09:34
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Autismo em adultos: sinais sutis que costumam passar despercebidos

No Brasil, estima-se que cerca de dois milhões de pessoas estejam dentro do espectro

O Transtorno do Espectro Autista (TEA), geralmente associado à infância, também afeta muitos adultos — frequentemente sem que eles saibam. Isso acontece porque os sinais podem ser confundidos com traços de personalidade ou comportamentos habituais.

Com o tempo, muitas pessoas autistas desenvolvem estratégias para esconder ou disfarçar essas características, o que torna o diagnóstico ainda mais desafiador na vida adulta.

Sinais comuns de autismo em adultos que podem ser ignorados:

  • Desconforto em situações sociais
  • Dificuldade em interpretar expressões faciais, entonações ou gestos
  • Preferência por conversas individuais em vez de interações em grupo
  • Resistência a mudanças e rotinas quebradas
  • Interesse intenso por temas específicos, muitas vezes pouco usuais
  • Sensação de sobrecarga em ambientes com muitos estímulos
  • Dificuldade para manter conversas ou compreender sarcasmo e ironia
  • Fala monótona ou com ritmo diferente do habitual
  • Interpretação literal da linguagem, com dificuldade em compreender metáforas
  • Desequilíbrio entre hobbies intensos e outras responsabilidades do dia a dia

Entendendo o Transtorno do Espectro Autista (TEA)

O autismo é uma condição do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação, a linguagem, a socialização e o comportamento. Por ser um espectro, ele se manifesta de formas diferentes em cada pessoa, apesar de haver características comuns.

No Brasil, estima-se que cerca de dois milhões de pessoas estejam dentro do espectro. No entanto, esse número ainda é impreciso. Foi apenas no Censo de 2022 que o IBGE começou a incluir perguntas sobre autismo, com o objetivo de gerar dados mais confiáveis.

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