Atriz de “Chamas da Vingança” é a nova Buffy: A Caça-Vampiros
Ryan Kiera Armstrong vai protagonizar produção ao lado de Sarah Michelle Gellar, que retorna em participação especial
Escolha da atriz foi celebrada por Sarah Michelle Gellar
O reboot de “Buffy: A Caça-Vampiros” encontrou sua nova protagonista. Ryan Kiera Armstrong, de 15 anos de idade, foi escolhida para liderar o elenco do piloto da nova série em produção da Disney, contracenando com Sarah Michelle Gellar, que retorna em papel recorrente como Buffy.
A notícia foi compartilhada junto com um vídeo, em que Sarah, a Buffy original, dá a notícia para Ryan: “O que você acha de me ajudar a salvar o mundo?”. Como reação, Ryan chora de choque e emoção, e demora para gritar “Siiim”.
“Desde o momento em que vi o teste da Ryan, soube que era ela quem eu queria ao meu lado”, declarou Gellar em entrevista. “Ter esse nível de inteligência emocional e talento em uma idade tão jovem é realmente um presente. O bônus é que o sorriso dela ilumina qualquer ambiente”, completou.
Quem é Ryan Kiera Armstrong?
Ryan Kiera Armstrong, que recentemente participou da série “Skeleton Crew”, do universo “Star Wars” na Disney+, já é conhecida do público por papéis em “Anne with an E” e “American Horror Story”. Nos cinemas, estrelou “Chamas da Vingança”, remake do terror sci-fi de 1984 que inspirou “Stranger Things”. O papel, porém, a colocou no centro de uma polêmica em 2023 ao ser indicada ao Framboesa de Ouro como Pior Atriz, quando tinha apenas 12 anos. A indicação gerou forte repercussão negativa e foi retirada após acusações de bullying contra uma atriz mirim. A organização do prêmio mudou suas regras e anunciou que só aceitaria indicados maiores de 18 anos a partir daquele ano.
Além disso, Armstrong ainda atuou em “A Guerra do Amanhã” e “Viúva Negra”, da Marvel.
O projeto tem roteiro e produção das irmãs Nora e Lila Zuckerman, produtoras-roteiristas das séries “Agentes da SHIELD” e “Poker Face”. Em comunicado oficial, as irmãs celebraram a escalação de Armstrong. “Estamos muito felizes por ter encontrado a nova Slayer desta geração em Ryan Kiera Armstrong. Ela realmente nos deixou impressionadas — não temos nenhuma dúvida de que ela é A Escolhida”.
Diretora vencedora do Oscar se junta à produção
O piloto da nova série contará com direção de Chloé Zhao, vencedora do Oscar por “Nomadland”, que também foi diretora de “Os Eternos” e será uma das produtoras do revival.
Gellar também integra a equipe de produtores executivos ao lado de veteranos da franquia, como Gail Berman, Fran e Kaz Kuzui e a cantora Dolly Parton (a rainha do country). A realização é da 20th Television e Searchlight Television para a plataforma Hulu nos Estados Unidos e a Disney+ no resto do mundo.
Sem envolvimento de Joss Whedon
Joss Whedon, criador de “Buffy” e roteirista do filme de 1992 que inspirou a série, não está envolvido no revival. Whedon não trabalha em Hollywood desde 2021, quando enfrentou uma série de acusações de má conduta, com queixas de assédio moral por parte de diferentes artistas, incluindo Charisma Carpenter, intérprete de Cordelia Chase em “Buffy”.
A produção será a terceira série da franquia, seguindo a original, que foi exibida de 1997 a 2003, e o spin-off “Angel”, que ficou no ar de 1999 a 2004.
Projeto antigo
A possibilidade de um revival de “Buffy” tem sido discutida desde 2018, quando Gail Berman e os Kuzui se uniram à 20th Television para um projeto de reboot escrito por Monica Owusu-Breen, criadora de “Midnight, Texas”, que não avançou. Na época, a protagonista seria uma mulher negra.
O ponto de virada para o projeto sair do papel foi a inclusão de Sarah Michelle Gellar, que até 2023 se mostrava resistente à ideia de voltar a viver Buffy, mas recentemente mudou de opinião – após uma reunião com Chloé Zhao. “É engraçado, eu sempre dizia não, porque a série é perfeita em sua própria bolha. Mas assistindo a ‘Sex and the City’ e vendo ‘Dexter’, percebi que há maneiras de fazer isso. Isso definitivamente faz você pensar: ‘Bem, talvez'”, afirmou Gellar em uma entrevista em dezembro.
Ela também comentou sobre o formato do revival: “Não precisa ser um prelúdio. Pode ser qualquer coisa. É um universo. E isso faz você perceber que, neste mundo, precisamos desses heróis mais do que nunca.”
