Atividade diária que ajuda a deixar o cérebro afiado
Manter a mente afiada é uma preocupação constante, e há diversas formas de estimular o cérebro, desde uma alimentação equilibrada até a prática de novos hobbies. No entanto, uma das maneiras mais fáceis e acessíveis de promover a saúde cerebral é simplesmente caminhar, segundo a neurocientista Wendy Suzuki. Caminhadas curtas e seus efeitos imediatos De […]

Manter a mente afiada é uma preocupação constante, e há diversas formas de estimular o cérebro, desde uma alimentação equilibrada até a prática de novos hobbies. No entanto, uma das maneiras mais fáceis e acessíveis de promover a saúde cerebral é simplesmente caminhar, segundo a neurocientista Wendy Suzuki.
Caminhadas curtas e seus efeitos imediatos
De acordo com Suzuki, dar uma caminhada de apenas 10 minutos já pode trazer benefícios para a saúde mental. Em uma apresentação no TED Intersections, a especialista destacou que essa atividade reduz os níveis de ansiedade e depressão. Esse efeito ocorre porque a caminhada estimula a liberação de neurotransmissores como a dopamina e a serotonina, substâncias responsáveis por promover sensações de bem-estar e prazer. Para a neurocientista, caminhar é como tomar um “banho de espuma” dessas substâncias neuroquímicas.
Benefícios a longo prazo para o cérebro
Os impactos positivos da caminhada não se limitam ao curto prazo. A prática diária desse exercício, ao longo de semanas, meses e anos, proporciona ao cérebro não apenas a liberação de substâncias benéficas, mas também o estímulo de fatores de crescimento. Esses fatores contribuem para a formação de novas conexões neurais e para a manutenção da saúde cerebral, reduzindo o risco de declínio cognitivo.
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Nunca é tarde para começar
Mesmo quem passou a maior parte da vida sendo sedentário pode colher os benefícios da caminhada. Suzuki compartilhou sua própria experiência, relatando que durante muitos anos priorizou sua carreira e negligenciou o próprio corpo. Foi apenas após uma viagem de rafting no Peru que percebeu os efeitos positivos da atividade física sobre seu bem-estar, o que a motivou a estudar mais profundamente essa relação.
Redução do risco de demência
A neurocientista ressalta que a caminhada pode ter um impacto significativo na prevenção de doenças neurodegenerativas. Um estudo publicado em 2022 no periódico Neurology revelou que pessoas que praticam atividades físicas regularmente, incluindo caminhadas, apresentam 17% menos risco de desenvolver demência em comparação àquelas que não se exercitam com frequência. Esses achados reforçam a importância de adotar a caminhada como um hábito diário para proteger a saúde cerebral.