Artilharia pesada veio salvar a tempo
Confronto recheado de história. {TEAM_LINK|5|Boavista} e {TEAM_LINK|18|Vitória SC}, dois ilustres da nossa praça, encontraram-se para a edição 141 de um duelo que já é um dos mais emblemáticos clássicos do nosso futebol. Ambiente a ferver nas bancadas (até em demasia, mas já lá vamos) e duas equipas de ADN muito caraterístico no relvado. Ganhou o espetáculo e ...
Várias alterações nas duas equipas em relação aos últimos compromissos. {COACH_LINK|479|Lito Vidigal} contrariou a velha máxima de que em equipa que ganha, não se mexe e operou três mudanças em relação à formação boavisteira que bateu o {TEAM_LINK|32|Santa Clara}: {PLAYER_LINK|462102|Moussa Koné}, {PLAYER_LINK|611213|Róbert Bozenik} e {PLAYER_LINK|534225|Joel Silva} abriram espaço no onze para as entradas de {PLAYER_LINK|38502|Steven Vitória}, {PLAYER_LINK|141352|Abdoulay Diaby} e {PLAYER_LINK|237730|Gboly Ariyibi}.
Mais do que as mudanças das peças, a mudança na estratégia. O técnico boavisteiro manteve a linha defensiva de cinco elementos, mas encostou {PLAYER_LINK|1235203|Sidoine Fogning} e encaixou Steven Vitória no meio do trio de centrais. Dos cinco jogadores da linha, quatro foram defesas centrais e {PLAYER_LINK|455950|Rodrigo Abascal} teve a missão de ora ser o central mais à esquerda, ora saltar para a posição '6' e policiar o médio adversário a jogar entre linhas, quase sempre {PLAYER_LINK|209495|João Mendes}.
Do outro lado, após o empate em Sevilha, {COACH_LINK|3484|Luís Freire} manteve a essência da equipa, mas com seis alterações no onze: {PLAYER_LINK|384162|Hevertton Santos}, {PLAYER_LINK|323911|Mikel Villanueva}, {PLAYER_LINK|143909|Tiago Silva}, {PLAYER_LINK|431122|Úmaro Embaló}, {PLAYER_LINK|10672|Nélson Oliveira} e {PLAYER_LINK|375267|Nuno Santos} deram lugar a {PLAYER_LINK|530914|Miguel Maga}, {PLAYER_LINK|594089|Filipe Relvas}, {PLAYER_LINK|218663|Samu Silva}, {PLAYER_LINK|227576|Telmo Arcanjo}, {PLAYER_LINK|833990|Vando Félix} e {PLAYER_LINK|969336|Dieu Michel}.
Estratégias totalmente contrastantes as que se viram no relvado do Bessa. Desde cedo os vimaranenses tentaram embalar a pantera no seu futebol rendilhado, com João Mendes a vaguear pelos espaços dentro do bloco axadrezado e a ser muitas vezes o alvo das combinações de uma equipa que procurou levar o jogo aos três corredores e ser paciente com a bola. Nessa toada, entrou mais autoritária a equipa visitante, cujo jogo ofensivo desaguou muitas vezes no flanco esquerdo. Vando Félix, porém, não viveu a melhor das noites no aspeto da definição.
O Boavista, a apostar claramente num futebol mais direto e em busca de chegar a zonas de finalização no mínimo de toques possível, conseguiu lançar algumas vezes Ariyibi pela esquerda, mas poucas vezes conseguiu dar seguimento. A dupla composta por {PLAYER_LINK|595685|Ibrahima Camará} e {PLAYER_LINK|481387|Ilija Vukotic} foi mais reativa que proativa, claramente talhada para o momento sem bola e {PLAYER_LINK|153531|Marco van Ginkel}, o falso extremo direito que jogou sempre por dentro, não teve tanta bola quanto certamente gostaria (ele e o coletivo...).
Ainda assim, foi do pé direito do neerlandês que saiu o primeiro golo da noite, na marca dos onze metros, a castigar uma entrada imprudente de {PLAYER_LINK|589030|João M. Mendes} sobre Vukotic. Permitam-nos, no entanto, recuar uns minutos para um episódio que em nada valoriza o espetáculo. Não valoriza nada de nada, na verdade.
A cerca de cinco minutos do descanso, {PLAYER_LINK|74938|Bruno Varela} deixou a baliza vitoriana e arrancou relvado fora, determinado em abandonar a partida. Na origem terão estado alegados insultos racistas vindos do setor afeto à claque boavisteira, posicionado atrás da baliza que o guarda-redes defendeu na primeira parte. O jogo esteve interrompido por alguns minutos, Varela foi travado no banco boavisteiro, onde ficou à conversa com vários elementos da equipa da casa. Ao mesmo tempo, Abascal pedia serenidade à massa adepta axadrezada. O jogo reatou, o Vitória SC acusou a quebra do ritmo e o Boavista chegou ao tal golo de grande penalidade, em cima do descanso.
Confronto recheado de história. {TEAM_LINK|5|Boavista} e {TEAM_LINK|18|Vitória SC}, dois ilustres da nossa praça, encontraram-se para a edição 141 de um duelo que já é um dos mais emblemáticos clássicos do nosso futebol. Ambiente a ferver nas bancadas (até em demasia, mas já lá vamos) e duas equipas de ADN muito caraterístico no relvado. Ganhou o espetáculo e ...
Várias alterações nas duas equipas em relação aos últimos compromissos. {COACH_LINK|479|Lito Vidigal} contrariou a velha máxima de que em equipa que ganha, não se mexe e operou três mudanças em relação à formação boavisteira que bateu o {TEAM_LINK|32|Santa Clara}: {PLAYER_LINK|462102|Moussa Koné}, {PLAYER_LINK|611213|Róbert Bozenik} e {PLAYER_LINK|534225|Joel Silva} abriram espaço no onze para as entradas de {PLAYER_LINK|38502|Steven Vitória}, {PLAYER_LINK|141352|Abdoulay Diaby} e {PLAYER_LINK|237730|Gboly Ariyibi}.
Mais do que as mudanças das peças, a mudança na estratégia. O técnico boavisteiro manteve a linha defensiva de cinco elementos, mas encostou {PLAYER_LINK|1235203|Sidoine Fogning} e encaixou Steven Vitória no meio do trio de centrais. Dos cinco jogadores da linha, quatro foram defesas centrais e {PLAYER_LINK|455950|Rodrigo Abascal} teve a missão de ora ser o central mais à esquerda, ora saltar para a posição '6' e policiar o médio adversário a jogar entre linhas, quase sempre {PLAYER_LINK|209495|João Mendes}.
Do outro lado, após o empate em Sevilha, {COACH_LINK|3484|Luís Freire} manteve a essência da equipa, mas com seis alterações no onze: {PLAYER_LINK|384162|Hevertton Santos}, {PLAYER_LINK|323911|Mikel Villanueva}, {PLAYER_LINK|143909|Tiago Silva}, {PLAYER_LINK|431122|Úmaro Embaló}, {PLAYER_LINK|10672|Nélson Oliveira} e {PLAYER_LINK|375267|Nuno Santos} deram lugar a {PLAYER_LINK|530914|Miguel Maga}, {PLAYER_LINK|594089|Filipe Relvas}, {PLAYER_LINK|218663|Samu Silva}, {PLAYER_LINK|227576|Telmo Arcanjo}, {PLAYER_LINK|833990|Vando Félix} e {PLAYER_LINK|969336|Dieu Michel}.
Estratégias totalmente contrastantes as que se viram no relvado do Bessa. Desde cedo os vimaranenses tentaram embalar a pantera no seu futebol rendilhado, com João Mendes a vaguear pelos espaços dentro do bloco axadrezado e a ser muitas vezes o alvo das combinações de uma equipa que procurou levar o jogo aos três corredores e ser paciente com a bola. Nessa toada, entrou mais autoritária a equipa visitante, cujo jogo ofensivo desaguou muitas vezes no flanco esquerdo. Vando Félix, porém, não viveu a melhor das noites no aspeto da definição.
O Boavista, a apostar claramente num futebol mais direto e em busca de chegar a zonas de finalização no mínimo de toques possível, conseguiu lançar algumas vezes Ariyibi pela esquerda, mas poucas vezes conseguiu dar seguimento. A dupla composta por {PLAYER_LINK|595685|Ibrahima Camará} e {PLAYER_LINK|481387|Ilija Vukotic} foi mais reativa que proativa, claramente talhada para o momento sem bola e {PLAYER_LINK|153531|Marco van Ginkel}, o falso extremo direito que jogou sempre por dentro, não teve tanta bola quanto certamente gostaria (ele e o coletivo...).
Ainda assim, foi do pé direito do neerlandês que saiu o primeiro golo da noite, na marca dos onze metros, a castigar uma entrada imprudente de {PLAYER_LINK|589030|João M. Mendes} sobre Vukotic. Permitam-nos, no entanto, recuar uns minutos para um episódio que em nada valoriza o espetáculo. Não valoriza nada de nada, na verdade.
A cerca de cinco minutos do descanso, {PLAYER_LINK|74938|Bruno Varela} deixou a baliza vitoriana e arrancou relvado fora, determinado em abandonar a partida. Na origem terão estado alegados insultos racistas vindos do setor afeto à claque boavisteira, posicionado atrás da baliza que o guarda-redes defendeu na primeira parte. O jogo esteve interrompido por alguns minutos, Varela foi travado no banco boavisteiro, onde ficou à conversa com vários elementos da equipa da casa. Ao mesmo tempo, Abascal pedia serenidade à massa adepta axadrezada. O jogo reatou, o Vitória SC acusou a quebra do ritmo e o Boavista chegou ao tal golo de grande penalidade, em cima do descanso.