Apagão na Europa afeta comunicação de correspondentes da Globo

Jornalista de Londres assume plantão no Jornal Hoje após colegas ficarem incomunicáveis na Europa continental

Abr 28, 2025 - 22:20
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Apagão na Europa afeta comunicação de correspondentes da Globo

Apagão Europeu Silencia Correspondentes da Globo

Um apagão de grandes proporções surpreendeu a Espanha, Portugal e partes da França nesta segunda-feira (28/4), impactando inclusive o trabalho dos correspondentes da Globo. A ausência de comunicação impediu que os jornalistas localizados nesses países pudessem entrar ao vivo para reportar a situação. No “Jornal Hoje”, Rodrigo Carvalho, correspondente em Londres, precisou assumir a cobertura emergencial.

Por que a Falha Elétrica Impediu as Entradas?

“Sei que vocês esperavam minha entrada ao vivo de Lisboa com meu amigo Leonardo Monteiro, correspondente de Portugal, ou de Madri, com a Julia Guimarães, mas sou eu aqui passando as informações, porque os dois estão incomunicáveis”, relatou Rodrigo Carvalho durante o “Jornal Hoje”. Ele explicou que o apagão derrubou todas as formas de comunicação na Espanha e em Portugal, comparando a situação ao cenário dos anos 1990, onde a comunicação se limitava a SMS em algumas situações.

Qual a Origem da Interrupção de Energia?

Segundo informações de Rodrigo Carvalho, a operadora portuguesa Hen apontou uma falha na rede elétrica espanhola como a origem do apagão. A causa seria um fenômeno atmosférico raro, denominado vibração atmosférica induzida, onde variações extremas de temperatura teriam provocado oscilações anormais nas linhas de alta tensão. O Centro Nacional de Cibersegurança de Portugal descartou a hipótese de um ciberataque.

Como a Situação se Desenrola nos Países Afetados?

Apesar da retomada gradual da energia em algumas regiões da Espanha, metrôs e trens permanecem parados em todo o país. Em Portugal, a situação é mais grave, com o fechamento do aeroporto de Lisboa e passageiros buscando informações nos arredores. Rodrigo Carvalho também mencionou a dificuldade de cozinhar, já que os fogões na Europa são predominantemente elétricos. A previsão para a normalização da energia ainda é incerta, mesmo com o retorno lento em cidades espanholas.