“Acreditámos e fizemos a diferença” – Rui Madeira e a Magia do Rali das Camélias
Rui Madeira e Nuno Rodrigues da Silva surpreendem e levam o Mitsubishi Evo III ao segundo lugar no Rali das Camélias. Agora, 30 Anos depois, voltam à Catalunha para reviver a história… Rui Madeira brilhou no Rali das Camélias ao alcançar um surpreendente segundo lugar com o Mitsubishi Lancer Evo III, um carro bem mais […] The post “Acreditámos e fizemos a diferença” – Rui Madeira e a Magia do Rali das Camélias first appeared on AutoSport.

Rui Madeira e Nuno Rodrigues da Silva surpreendem e levam o Mitsubishi Evo III ao segundo lugar no Rali das Camélias. Agora, 30 Anos depois, voltam à Catalunha para reviver a história…
Rui Madeira brilhou no Rali das Camélias ao alcançar um surpreendente segundo lugar com o Mitsubishi Lancer Evo III, um carro bem mais antigo que os dos seus principais adversários. Sem expectativas de lutar pelo pódio, o piloto destacou a crença e a adaptação às difíceis condições como fatores decisivos para o resultado.
Madeira dedicou a conquista a Luís Caramelo, mentor do regresso do Rali das Camélias, que recentemente nos deixou e já olha para o próximo desafio: o Rali da Costa Brava, onde regressará ao Campeonato Europeu de Históricos, precisamente no ano em que se assinalam 30 anos da sua vitória na Taça FIA de Grupo N, em 1995. Entre nostalgia e ambição, o piloto continua a desafiar o tempo e a mostrar que a experiência ainda faz a diferença nos ralis.
Rui Madeira segundo lugar, com um carro bem antigo num rali destes com bons adversários com bons carros, andaste forte…
“Nunca pensei isto chegar aqui ao final nesta posição, sinceramente, se andasse nos cinco, seis primeiros, já ficava muito contente, era sobre o objetivo. Sabíamos que corríamos num sítio que gostamos muito de andar, independentemente do carro ser um Mitsubishi Lancer evo III ou qualquer outro carro com que venhas participar aqui, mas realmente foi uma surpresa este lugar no final. Mas acho também quer foi fruto de acreditar que era possível irmos subindo e acreditar que com as condições mais difíceis, seria possível e conseguimos fazer aqui alguma diferença.”
Muito feliz com a prova que fizeram…
“Sim, estamos muito, muito felizes, e gostaríamos muito de dedicar isto ao Luís Caramelo, pelo esforço que ele teve em pôr esta prova de pé, é sempre um grande orgulho. Acho que ele, onde estiver, estará orgulhoso também do rali, que acho que correu bem, teve uma boa lista de inscritos, e agora nós vamos pensar nas próximas provas.
Para já agora é o Rali da Costa Brava/Catalunha do Europeu FIA de Históricos. Vamos ver como vai correr…”
Logo no ano em que fazem 30 anos do triunfo na Taça FIA de Grupo N, voltam à Catalunha com o Mitsubishi Lancer evo III, onde ganharam o Grupo N, a terceira de quatro vitórias do ano que vos deu o título…
“Sim, há 30 anos estivemos lá. Vamos começar lá o Europeu, estou muito entusiasmado. Sabemos que são muitos anos sem participar, mas a vontade é muito grande de reeditar e estar lá a viver aqueles momentos especiais. Neste momento. Temos ainda de garantir algumas provas do Europeu, devemos fazer o Rali das Astúrias e o Rali de Fafe, em casa e estamos a tentar também fazer outro a meio do ano, não sabemos se será a República Checa ou o da Áustria. Gostaríamos muito de participar numa prova diferente. Vamos trabalhar nisto”.
Como é que tu, em 30 anos continuas com um nível tão elevado?
“Eu não sei se tenho um nível elevado, se às vezes, sem desprimor dos adversários, acho que é um bocado estranho porque, por exemplo, na primeira passagem eu e o Nuno (Rodrigues da Silva), não foi um troço nada de especial e ganhamos o troço. Alguma coisa se passou, ninguém arriscou, ou então algo mal que se passa, mas pronto, acho que temos mantido a forma. Acho que fazer muitas provas diferentes, com vários tipos de carro também me ajuda muito a manter mão…”
Há uma coisa que acho, estou mais ou menos convicto que os carros hoje em dia são globalmente mais fáceis de guiar…
“Sim, os carros hoje em dia são muito intuitivos. Os carros são mais fáceis, se tivéssemos situações como hoje com o Lancer a escorregar às quatro rodas, como nos sucedeu em algumas chegamos, muito, muito complicadas em que nós tivemos de tirar o carro do sítio, se fosse com um carro atual era mais fácil. Os Rally2 ou algo do género são mais fáceis e muito divertidos, muito intuitivos. A grande diferença nesses carro é que é preciso trabalhar muito mais para dares aquele ‘clique’ para o nível dos primeiros, e para isso tens que fazer muitos testes e isso faz a diferença.”
O que achaste da prova sempre muita gente na estrada?
“Este ano esteve muita gente, na estrada foi uma festa, não esperava que estivesse tanta gente. Foi bom, foi uma boa festa para os ralis, também é verdade que era a primeira prova do ano, mas foi uma grande surpresa ver tanto público, esteve sempre mesmo muito público. O tempo não estava assim tão bom, não foi um dia de sol, mas o público veio a assistir às Camélias, e acho que foi muito importante ter este público todo a acompanhar esta prova da região de Lisboa, que correu muito bem, sem problemas, que é o principal…”
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