A operação que apreendeu 10 mil celulares roubados em SP; rastreamento revelou destino dos aparelhos
Só em janeiro deste ano, a polícia registrou mais de 22 mil furtos e roubos de celulares no estado. Isso significa dizer que, a cada dois minutos, um aparelho foi levado pelos bandidos. Polícia devolve às vítimas quase mil celulares roubados em São Paulo Esta semana, o rastreamento de celulares foi decisivo para uma ação da polícia em São Paulo. Uma operação apreendeu 10 mil aparelhos em locais suspeitos de receptação. E muita gente passou a receber telefonemas com uma boa notícia. O celular do eletricista Antônio dos Santos tinha sido roubado em dezembro de 2024. "Eu fui abordado por dois indivíduos em uma moto e o garupa estava armado. Anunciou o assalto, aí ele tirou minha aliança, pegou meu celular". Na delegacia da sé, no centro da capital paulista, ele contou a primeira coisa que fez depois do roubo. "A gente entrou em contato com a minha esposa para avisar o que tinha acontecido e eu já pedi pra ela fazer o boletim logo em seguida. Nós fizemos online", conta. Através dos contatos deixados no boletim de ocorrência, a polícia encontrou a vítima. A outra providência do Antônio foi informar o número do IMEI, número que funciona como um chassi do celular. Os objetivos por trás dos roubos Só em janeiro de 2024, a polícia registrou mais de 22 mil furtos e roubos de celulares no estado. Isso significa dizer que, a cada dois minutos, um aparelho foi levado pelos bandidos. O chefe da Polícia Civil de São Paulo diz que o celular é cobiçado pelos ladrões por dois motivos. Primeiro, os aplicativos bancários. "E depois, transacionar esse telefone, vender o telefone como objeto de valor", afirma o delegado, Artur Dian. Depois de atacar as contas da vítima, o criminoso repassa o aparelho. 'Ninhos de celulares' Para entender o caminho dos celulares roubados, os investigadores analisaram cerca de 1,5 mil boletins de ocorrência em que as vítimas conseguiram rastrear os aparelhos pelo serviço de geolocalização que já vem instalado neles. "As próprias vítimas nos informando através dos boletins de ocorrência onde estaria o telefone. Começamos a desenhar o que a gente chama de mapa de calor, onde são as maiores incidências de crimes de furto e roubo e para onde vão esses celulares", pontua o delegado Artur Dian. O levantamento revelou os três principais "ninhos" de celulares roubados em São Paulo:


Só em janeiro deste ano, a polícia registrou mais de 22 mil furtos e roubos de celulares no estado. Isso significa dizer que, a cada dois minutos, um aparelho foi levado pelos bandidos. Polícia devolve às vítimas quase mil celulares roubados em São Paulo Esta semana, o rastreamento de celulares foi decisivo para uma ação da polícia em São Paulo. Uma operação apreendeu 10 mil aparelhos em locais suspeitos de receptação. E muita gente passou a receber telefonemas com uma boa notícia. O celular do eletricista Antônio dos Santos tinha sido roubado em dezembro de 2024. "Eu fui abordado por dois indivíduos em uma moto e o garupa estava armado. Anunciou o assalto, aí ele tirou minha aliança, pegou meu celular". Na delegacia da sé, no centro da capital paulista, ele contou a primeira coisa que fez depois do roubo. "A gente entrou em contato com a minha esposa para avisar o que tinha acontecido e eu já pedi pra ela fazer o boletim logo em seguida. Nós fizemos online", conta. Através dos contatos deixados no boletim de ocorrência, a polícia encontrou a vítima. A outra providência do Antônio foi informar o número do IMEI, número que funciona como um chassi do celular. Os objetivos por trás dos roubos Só em janeiro de 2024, a polícia registrou mais de 22 mil furtos e roubos de celulares no estado. Isso significa dizer que, a cada dois minutos, um aparelho foi levado pelos bandidos. O chefe da Polícia Civil de São Paulo diz que o celular é cobiçado pelos ladrões por dois motivos. Primeiro, os aplicativos bancários. "E depois, transacionar esse telefone, vender o telefone como objeto de valor", afirma o delegado, Artur Dian. Depois de atacar as contas da vítima, o criminoso repassa o aparelho. 'Ninhos de celulares' Para entender o caminho dos celulares roubados, os investigadores analisaram cerca de 1,5 mil boletins de ocorrência em que as vítimas conseguiram rastrear os aparelhos pelo serviço de geolocalização que já vem instalado neles. "As próprias vítimas nos informando através dos boletins de ocorrência onde estaria o telefone. Começamos a desenhar o que a gente chama de mapa de calor, onde são as maiores incidências de crimes de furto e roubo e para onde vão esses celulares", pontua o delegado Artur Dian. O levantamento revelou os três principais "ninhos" de celulares roubados em São Paulo: