A dieta capaz de reduzir a inflamação em apenas duas semanas, segundo estudo
Uma nova pesquisa publicada na revista Nature Medicine revelou que uma dieta tradicional africana, rica em vegetais, grãos antigos e alimentos fermentados, pode reduzir significativamente a inflamação e o risco de doenças graves como Alzheimer, artrite, hipertensão e problemas cardíacos — tudo isso em apenas duas semanas. O estudo foi realizado na Tanzânia, na África […]

Uma nova pesquisa publicada na revista Nature Medicine revelou que uma dieta tradicional africana, rica em vegetais, grãos antigos e alimentos fermentados, pode reduzir significativamente a inflamação e o risco de doenças graves como Alzheimer, artrite, hipertensão e problemas cardíacos — tudo isso em apenas duas semanas.
O estudo foi realizado na Tanzânia, na África Oriental, e comparou os efeitos de uma dieta típica da região com os de uma alimentação ocidentalizada e processada.
O destaque vai para a dieta do povo Chagga, que vive nas encostas do Monte Kilimanjaro. Rica em fibras, polifenóis e probióticos naturais, essa alimentação baseia-se em pratos como o kiburu, um mingau nutritivo feito com banana-da-terra verde e feijão-fradinho. Outros ingredientes tradicionais incluem grãos como painço e sorgo, além de uma variedade de vegetais e frutas frescas.
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Os efeitos da dieta na saúde
A dieta demonstrou reduzir marcadores inflamatórios no sangue, melhorar a resposta imunológica e diminuir proteínas associadas a doenças como AVC, ataque cardíaco e resistência à insulina.

Enquanto os participantes que adotaram uma dieta ocidental apresentaram aumento de inflamação e queda na eficiência imunológica, aqueles que passaram a seguir a dieta tradicional tanzaniana experimentaram melhoras metabólicas significativas, com alguns efeitos benéficos se mantendo por até quatro semanas após o estudo. Isso mostra que até mesmo mudanças alimentares de curto prazo podem trazer resultados duradouros para a saúde.