9 séries parecidas com Reacher para ver nos streamings
Apesar de seu estilo próprio, Reacher não é o único representante desse tipo de narrativa O post 9 séries parecidas com Reacher para ver nos streamings apareceu primeiro em Observatório do Cinema.


Desde o sucesso de The Bourne Identity, os estúdios têm explorado romances populares em busca da próxima grande adaptação para o cinema ou televisão. Uma das mais bem-sucedidas nos últimos anos foi Reacher, série baseada nos livros de mistério de Lee Child. Após duas adaptações cinematográficas estreladas por Tom Cruise, a versão televisiva conquistou o público e a crítica, impulsionando a carreira de Alan Ritchson, que se tornou um favorito dos fãs.
A trama acompanha Jack Reacher, um ex-policial militar que retorna à vida civil e passa a atuar como uma espécie de justiceiro solitário. Movido por um forte senso de justiça, o personagem se envolve em investigações complexas e casos em que até mesmo a polícia hesita em intervir. A série se destaca por apresentar um protagonista de perfil físico imponente, em contraste com a versão dos filmes, o que agradou aos leitores e trouxe autenticidade à adaptação.
Apesar de seu estilo próprio, Reacher não é o único representante desse tipo de narrativa. A fórmula do herói solitário que desafia o sistema já foi explorada em diversas produções de sucesso. Muitas vezes, esses personagens nem sempre se encaixam no modelo clássico de “bom moço”, mas conquistam o público por sua determinação e habilidades excepcionais.
Diante dessa tendência, produções similares têm ganhado espaço no streaming, oferecendo aos fãs de Reacher uma gama de alternativas. De thrillers policiais a dramas de ação, o gênero continua em alta. Por isso, reunimos uma lista com nove séries que seguem essa linha e prometem agradar quem busca histórias de justiça, mistério e adrenalina.
Justified
Muito antes de Lee Child criar as aventuras de Jack Reacher, o autor Elmore Leonard já escrevia romances policiais com a mesma dose de coragem e autenticidade. Várias de suas obras foram adaptadas para o cinema, incluindo Hombre, Out of Sight e 3:10 to Yuma. Em 2010, seu conto Fire in the Hole foi expandido para a televisão, dando origem ao aclamado drama Justified — centrado em Raylan Givens, um agente da lei durão e sarcástico, interpretado com maestria por Timothy Olyphant.
Quando a série começa, o marechal dos EUA Raylan Givens está tentando se afastar de seus antigos métodos, após se envolver na controversa morte a tiros de um suspeito. Como consequência, é transferido de volta para sua terra natal, no interior do Kentucky — uma punição que o obriga a enfrentar fantasmas do passado, reencontrar velhos conhecidos e lidar com uma comunidade mergulhada em corrupção e violência. Lá, Givens rapidamente percebe que, por mais que tente escapar de suas raízes, é justamente seu histórico que o torna a pessoa certa para lidar com os problemas locais — incluindo Boyd Crowder (Walton Goggins), um ex-colega de trabalho nas minas de carvão que agora lidera um grupo violento de supremacistas brancos.
Ao longo de suas seis temporadas, Justified evoluiu de um procedural policial episódico para um drama com arcos de temporada cada vez mais densos. Givens enfrenta assassinos de aluguel, fugitivos, chantagistas e sequestradores, sempre mantendo seu estilo inabalável. Assim como Jack Reacher, ele é o tipo de personagem que nunca recua diante do perigo — mesmo quando está em menor número ou aparentemente derrotado, sempre encontra uma saída engenhosa.
Após quase uma década fora do ar, a série retornou em 2024 com a minissérie City Primeval, provando que certos heróis não apenas resistem ao tempo — eles melhoram com ele. Onde ver: Disney+.
O Justiceiro
Se você curte Reacher pela violência crua e pela atitude impiedosa do protagonista, dificilmente encontrará algo mais à altura do que O Justiceiro, a versão da Marvel — e da Netflix — para o icônico justiceiro armado até os dentes. Sim, é uma adaptação de quadrinhos, mas sejamos honestos: o próprio Reacher é praticamente um vigilante saído das HQs. A principal diferença entre ele e o Justiceiro? Um apelido estiloso e uma disposição ainda maior para derramar baldes de sangue.
O Justiceiro surgiu como um spin-off da série Demolidor (2015), onde Jon Bernthal roubou a cena como Frank Castle, um ex-soldado movido por um desejo incontrolável de vingança. Com sua própria série solo, Castle tem espaço para brilhar de verdade enquanto persegue implacavelmente os responsáveis pela morte de sua família, lançando sua fúria sobre o submundo criminoso de Nova York.
Apesar de ser uma série com apenas duas temporadas, O Justiceiro vai além da pancadaria. Poderia ter se limitado a tramas simples, com Castle em missões brutais atrás de vilões semanais — mas surpreende ao mergulhar em temas densos, como a pobreza, os traumas da guerra e os dilemas morais enfrentados por homens bons em circunstâncias extremas. É mais reflexão ética do que você esperaria de um herói que usa um crânio no peito como uniforme.
Mas claro, por mais que haja conteúdo reflexivo, o verdadeiro atrativo aqui é a ação. Se você está em busca de um protagonista armado até os dentes, pronto para fazer os vilões pagarem com sangue, O Justiceiro é o seu tipo de série. Originalmente lançada pela Netflix, a produção agora pode ser vista no Disney+ — e uma nova adaptação para o streaming já está a caminho. Onde ver: Disney+.
Tulsa King
Reacher é famoso por seus mistérios envolventes, ação acelerada e um senso de humor irônico. Se você quer manter esse espírito, mas aumentar um pouco o nível de irreverência, Tulsa King é a pedida certa. Com Sylvester Stallone no papel principal, você já sabe o que esperar: um sujeito que resolve as coisas — muitas vezes com os punhos. Mas aqui, o eterno “garanhão italiano” interpreta um mafioso envelhecido, bem longe de seus dias de glória.
Seu nome é Dwight Manfredi, e ele acaba de ser libertado após passar décadas na prisão por se recusar a delatar seus comparsas da máfia. Como recompensa, os chefões de Nova York o mandam para Tulsa, Oklahoma — uma espécie de exílio disfarçado. Inicialmente contrariado, Manfredi logo percebe que a cidade pacata tem mais oportunidades do que aparenta e começa a construir seu próprio império. Ele recruta uma equipe inusitada: um traficante de maconha que também minera criptomoedas, um barman guitarrista, um aspirante a gangster e até um velho conhecido da máfia que ainda lhe deve alguns favores.
Criada por Taylor Sheridan (de Yellowstone), Tulsa King talvez não siga a cartilha tradicional do “herói”, mas entrega uma clássica história de azarões. A trupe de Manfredi é formada por forasteiros e desajustados tentando deixar sua marca no mundo — enquanto enfrentam tanto a lei quanto os mafiosos de Nova York que não estão nada felizes com a rebeldia do veterano.
Apesar de mergulhar em temas sombrios, Tulsa King nunca perde seu lado divertido. É intensa, ousada e, ainda assim, encontra espaço para arrancar boas risadas — uma combinação perfeita para quem quer algo com atitude, mas sem abrir mão do charme. Onde ver: Paramount+.
Bosch
Enquanto Jack Reacher trabalha fora do sistema para resolver crimes que a polícia não consegue desvendar, Harry Bosch — da série Bosch — é o detetive que encara de frente os casos mais complicados dentro do Departamento de Polícia de Los Angeles. Assim como Reacher, Bosch também é inspirado em uma série de romances policiais de sucesso, desta vez escrita por Michael Connelly. E, assim como Alan Ritchson ganhou destaque interpretando Reacher, o veterano Titus Welliver brilha ao assumir o papel principal em sua própria série.
Bosch é um detetive de homicídios experiente, metódico e obstinado, que investiga o assassinato de um garoto enquanto, paralelamente, enfrenta acusações graves em um caso de tiroteio — o que inclui uma investigação interna e um processo movido pela família da vítima. Mais do que apenas um procedural de crimes, Bosch mergulha fundo na vida pessoal do protagonista, explorando seus dilemas morais, conflitos familiares e o impacto que o trabalho tem sobre sua humanidade.
Como Reacher, Bosch é um personagem complexo, avesso à autoridade e que frequentemente desafia as ordens de seus superiores — o que eventualmente o leva a perder o distintivo por um tempo. Sua teimosia, no entanto, é equilibrada por um forte senso de justiça, que o mantém no caminho certo, ainda que pelas margens da lei.
Titus Welliver lidera um elenco afiado que inclui o saudoso Lance Reddick, em uma de suas performances mais memoráveis como o imponente comandante Irvin Irving. Jamie Hector, Amy Wersching e a veterana de Star Trek Jeri Ryan também contribuem para a força dramática da série. Ao longo de sete temporadas e uma continuação direta, Bosch: Legacy, a produção adapta mais de uma dúzia de romances da série original — garantindo histórias envolventes o suficiente para prender sua atenção por muito tempo. Onde ver: Prime Video.
Banshee
Talvez você nunca tenha ouvido falar de Banshee, o drama policial que estreou em 2013, mas com certeza já conhece seu protagonista. Assim como Alan Ritchson, Antony Starr é um ator que passou anos subestimado antes de finalmente conquistar o reconhecimento que merece. Hoje ele é mundialmente conhecido como o perturbador Homelander em The Boys, da Amazon, mas uma década antes, já dava vida a um anti-herói igualmente intenso — embora muito mais humano.
Em Banshee, Starr interpreta um ex-criminoso recém-libertado da prisão, determinado a escapar de seu passado sombrio. Perseguido por seu antigo chefe da máfia ucraniana — o implacável Rabbit (Ben Cross) — ele também deseja reencontrar sua ex-amante Ana (Ivana Miličević), que agora vive sob uma nova identidade… e, como se não bastasse, é filha de Rabbit. Para se manter fora do radar e começar de novo, ele assume a identidade de um xerife recém-assassinado chamado Lucas Hood, na pequena e turbulenta cidade de Banshee, na Pensilvânia.
A partir daí, Banshee mergulha em uma história repleta de violência brutal, segredos perigosos e dilemas morais. Como “xerife”, Hood aplica sua própria versão da justiça enquanto tenta equilibrar sua fachada de autoridade com a vida criminosa que insiste em puxá-lo de volta. Criada pelo romancista Jonathan Tropper, a série não é baseada em livros como Reacher, mas compartilha as mesmas raízes da ficção pulp — exagerada, crua e imprevisível.
Com um ritmo frenético e cenas de ação visceral, Banshee não se preocupa em manter os pés no chão: ela abraça o absurdo estilizado e entrega um espetáculo violento, envolvente e deliciosamente fora da curva. É o tipo de série que não pede permissão para ser intensa — e exatamente por isso, vale a pena assistir. Onde ver: Max.
O Agente Noturno
O Agente Noturno vem da mente de Shawn Ryan, criador do aclamado drama policial The Shield e co-criador do procedural de sucesso S.W.A.T.. Estrelada por Gabriel Basso — que interpretou J.D. Vance no indicado ao Oscar Hillbilly Elegy — a série é baseada no romance homônimo de Matthew Quirk. Embora se incline mais para o thriller político do que Reacher, compartilha com ele o senso de mistério, a tensão constante e um protagonista determinado a desvendar uma conspiração que ameaça derrubar tudo.
Lançada em 2023 na Netflix, O Agente Noturno gira em torno de um projeto fictício, mas assustadoramente plausível: o Programa de Ação Noturna. Essa operação clandestina foi criada para ajudar agentes de inteligência dos EUA — seja do FBI, CIA, DEA ou Departamento de Segurança Interna — que estejam em perigo e sem ninguém mais a quem recorrer. Quando isso acontece, eles ligam para uma linha direta atendida por operadores ocultos em uma sala secreta nos porões da Casa Branca.
Um desses operadores é Peter Sutherland (Basso), um agente do FBI de passado conturbado e moral firme. Quando ele atende a uma ligação urgente que denuncia uma possível toupeira dentro do governo, Peter é lançado em uma espiral de intrigas, traições e segredos que podem comprometer toda a inteligência nacional. Cabe a ele descobrir quem está vazando informações e proteger os agentes infiltrados antes que seja tarde demais.
Com uma trama tensa, ritmo acelerado e boas doses de ação e paranoia, O Agente Noturno adiciona política e espionagem internacional à fórmula de sucesso de séries como Reacher. É escapismo de primeira, com uma execução afiada e atual, algo que o próprio Gabriel Basso aponta como um dos segredos do sucesso da série. Onde ver: Netflix.
Tracker
Assim como Reacher, o drama Tracker é baseado em uma série de romances de aventura de aeroporto — e curiosamente, ambos os protagonistas já interpretaram o herói subaquático Aquaman em produções da DC Comics. Justin Hartley, estrela de Tracker, chegou a substituir Alan Ritchson no papel quando a CW produziu um piloto de um spin-off de Aquaman que nunca chegou a ser exibido. Agora, Hartley troca as brânquias pelas trilhas selvagens ao encarnar Colter Shaw, um rastreador habilidoso que auxilia autoridades locais, marechais dos EUA e até o FBI na resolução de casos complexos.
Shaw é um verdadeiro homem da montanha, com impressionantes habilidades de sobrevivência que o tornam o recurso ideal para localizar pessoas desaparecidas — sejam adolescentes fugitivos ou vítimas de sequestro. Tracker adota o formato de procedural semanal, à moda dos clássicos dramas policiais, com cada episódio apresentando um caso autônomo, resolvido ao fim de seus 40 minutos intensos.
Viajando em um trailer, Colter cruza o país como um moderno David Banner, ajudando onde pode e seguindo adiante. Esse estilo nômade oferece ao público cenários e personagens diferentes a cada semana, mantendo a série dinâmica e evitando a monotonia. Estreando na CBS em fevereiro de 2024, Tracker rapidamente conquistou uma base fiel de fãs, garantindo uma segunda temporada ainda no mesmo ano. Onde ver: Disney+.
The Old Man
Já se perguntou como seria a vida de Jack Reacher se ele tivesse seguido por um caminho mais sombrio? The Old Man, estrelado por Jeff Bridges, pode ter a resposta. Neste drama policial ousado, Bridges interpreta Dan Chase, um ex-agente do FBI e veterano de guerra recluso, marcado por um passado sombrio e silenciosamente perigoso. Baseada no livro homônimo, a série pinta o retrato de um homem que todos subestimam — e que é infinitamente mais letal do que aparenta.
Quando a série começa, Chase vive uma vida pacata em uma cidadezinha de Vermont, isolado com seus dois cães fiéis. Mas tudo muda quando uma invasão domiciliar abala sua rotina tranquila. Forçado a fugir, ele é perseguido por agentes do governo dos EUA e inimigos internacionais, enquanto fantasmas de sua atuação no Afeganistão voltam à tona, trazendo segredos e contas não resolvidas.
Embora siga uma premissa distinta de Reacher, The Old Man compartilha o mesmo espírito: o de um justiceiro brutalmente eficiente, solitário e movido por um código próprio. Com uma narrativa intensa, atuações poderosas e sequências de ação surpreendentes, a série oferece uma exploração mais madura e introspectiva da figura do “homem perigoso que só quer ser deixado em paz”.
Com apenas duas temporadas antes de seu cancelamento, The Old Man é uma verdadeira vitrine para Jeff Bridges — que inicialmente relutou em fazer televisão — provando que alguns talentos não devem ser limitados às telonas. Uma obra imperdível para quem aprecia thrillers inteligentes e protagonistas de poucas palavras, mas muitos demônios internos. Onde ver: Disney+.
A Lista Terminal
Cada vez mais séries estão trazendo grandes nomes do cinema de volta à televisão, e A Lista Terminal é um exemplo marcante desse movimento. A produção marca o retorno de Chris Pratt às telinhas após seu estrelato nas franquias Guardiões da Galáxia e Jurassic World. Aqui, ele troca o humor e a ação intergaláctica por um suspense sombrio, que tem tudo para agradar fãs de Reacher e O Justiceiro.
Pratt vive James Reece, um SEAL da Marinha dos EUA envolvido em uma missão desastrosa que termina com a morte de todo o seu pelotão. De volta para casa, Reece luta para entender o que realmente aconteceu, pois suas memórias do incidente não batem com as evidências. À medida que desconfia de que tudo possa ter sido parte de uma conspiração, ele se vê caçado por aqueles que um dia jurou proteger — e parte em busca de vingança, sem poupar ninguém pelo caminho.
Baseada no romance homônimo de Jack Carr, A Lista Terminal é a primeira de uma série de adaptações dos livros do autor. A estreia tem direção de Antoine Fuqua (Dia de Treinamento) e conta com um elenco de peso, incluindo Constance Wu, Taylor Kitsch e Riley Keough. Embora tenha dividido a crítica, o público abraçou o ritmo intenso e a brutalidade implacável da série.
Com um protagonista que carrega cicatrizes físicas e emocionais, A Lista Terminal entrega uma trama tensa, cheia de reviravoltas, que mistura paranoia, ação militar e vingança pessoal — tudo com a intensidade que se espera de um blockbuster, agora em formato seriado. Onde ver: Prime Video.
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