8 piores capas de jogos de todos os tempos
Se algumas capas de jogos são verdadeiras obras de arte e transmitem a verdadeira essência de seus títulos, outras seguem a tendência contrária e geram uma verdadeira ofensa visual. Seja por uma escolha errada de design, mostrar algo que não é ou até por preguiça, há algumas que se superam e causam o efeito inverso no público. 10 jogos icônicos lançados em 1990 16 jogos icônicos lançados em 1991 Celebrando as chamadas “capas feias”, o Canaltech selecionou 8 delas para ver que dá sim para se esforçar e trazer uma arte que nos impede de conhecer o potencial das experiências que tentam vender. Claro que você aprendeu a “não julgar o livro pela capa”, mas em alguns casos a situação é tão complicada que é impossível não gerar um certo distanciamento. Ainda que atualmente as capas tenham um tratamento aprimorado das produtoras, para ilustrar lojas físicas e digitais da melhor forma possível, essa não era uma preocupação tão grande antigamente e você vai conferir o que há de mais tenebroso (às vezes em um passado não tão distante assim) entre as ilustrações e os jogos eletrônicos. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- 8. Karnaaj Rally O jogo Karnaaj Rally foi lançado para o Game Boy Advance em 2002 e sua capa realmente chama a atenção — de forma negativa, obviamente. Nela, vemos um homem supostamente sendo atropelado pelo carro que está em uma das piores resoluções possíveis (para dar um falso efeito de velocidade). Apesar desta arte ser horrível e afastar o público do game, é válido mencionar que o título de corrida foi muito bem-recebido pelos fãs e pela mídia especializada. Ele é a verdadeira definição que não se pode julgar muito a experiência pela ilustração, mas é inegável que houve um grande mal-gosto nas ideias dela. Ninguém avisou a Jaleco da capa de Karnaaj Rally? (Imagem: Reprodução/Jaleco Entertainment) 7. Virtual Chess 64 Você é um ilustrador de jogos e precisa trazer uma sensação de ação e elementos dinâmicos para um simulador de xadrez do Nintendo 64. O que você faz? Bom, provavelmente algo distinto do que a pessoa que trouxe esta ilustre arte à tona: com duas mulheres se enfrentando e uma delas batendo na outra com um peixe em suas mãos. A tentativa em Virtual Chess 64, lançado em 1998, é compreensível, mas há coisas que não dão para fugir: xadrez é estratégia, conflito entre dois reinos (peças como rei, rainha, torre, cavalo e outras indicam isso) e, principalmente, entre a mente dos dois jogadores. O que uma mulher segurando um peixe para bater na outra tem a ver com isso? Provavelmente nunca descobriremos. Duas mulheres, um peixe e xadrez? Combinação um tanto incomum (Imagem: Reprodução/Titus) 6. Zelda’s Adventure Se por um lado temos quem inventa moda demais, no outro podemos ver quem usa a estratégia de gastar a menor quantia possível de energia para pensar em algo bacana. Zelda’s Adventure do Philips CD-I (um dos jogos mais infames de Link), de 1994, tem uma arte que peca por usar criatividade de menos. Nela, vemos apenas os muros de uma torre de castelo, com uma janela de luz acesa. Para agravar a situação, mais de 30% do espaço dela está preenchida com uma margem preta. Ao menos, para sermos muito honestos, a falta de boas intenções com os icônicos personagens da Nintendo é plausível com a experiência proposta pelo jogo. O que essa capa de Zelda's Adventure significa? (Imagem: Reprodução/Viridis) 5. Petz Monkey Madness Quando você pensa em jogos infantis, provavelmente imagina elementos coloridos e que passam a mensagem de diversão para as crianças. Porém, o artista da Ubisoft estava com uma certa preguiça em Petz Monkey Madness (2009) e decidiu que a melhor ideia seria usar o Photoshop para encaixar vários macacos e os Wii Remote na capa. Ainda que haja um conceito, parece que foram reunidas diversas imagens dos símios na aba de pesquisa no Google, jogaram o logo e fizeram tudo isso em apenas uma tarde. O pior é que nem dá para se dizer que jogaram o trabalho na mão dos estagiários, já que muitos conseguem trazer um profissionalismo maior em suas artes. Photoshop e diversão na capa de Petz Monkey Madness (Imagem: Reprodução/Ubisoft) 4. Cock’In Cock’In foi lançado em 1983 para o Commodore 64 como um jogo onde você controla uma galinha e tem de explorar o ambiente ao seu redor. E o que a arte de sua capa nos mostra? Duas pessoas com um chapéu de galo, uma roupa que não tem nada relacionado ao animal e a presença de um peixe (qual será a neura dos artistas com eles? Galinhas nem se alimentam deles…) Hoje em dia o que renderia um belo processo de propaganda enganosa, nos anos 1980 foi criado sem o menor pudor. Sobrou criatividade e faltou semelhanças com a verdadeira experiência — o que é uma pena, já que nada ali faz o menor sentido. Cock-In tem uma capa que passa uma mensagem diferente do jogo (Imagem: Reprodução/Nibble n' Bits) 3. Pac

Se algumas capas de jogos são verdadeiras obras de arte e transmitem a verdadeira essência de seus títulos, outras seguem a tendência contrária e geram uma verdadeira ofensa visual. Seja por uma escolha errada de design, mostrar algo que não é ou até por preguiça, há algumas que se superam e causam o efeito inverso no público.
Celebrando as chamadas “capas feias”, o Canaltech selecionou 8 delas para ver que dá sim para se esforçar e trazer uma arte que nos impede de conhecer o potencial das experiências que tentam vender. Claro que você aprendeu a “não julgar o livro pela capa”, mas em alguns casos a situação é tão complicada que é impossível não gerar um certo distanciamento.
Ainda que atualmente as capas tenham um tratamento aprimorado das produtoras, para ilustrar lojas físicas e digitais da melhor forma possível, essa não era uma preocupação tão grande antigamente e você vai conferir o que há de mais tenebroso (às vezes em um passado não tão distante assim) entre as ilustrações e os jogos eletrônicos.
-
Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.
-
8. Karnaaj Rally
O jogo Karnaaj Rally foi lançado para o Game Boy Advance em 2002 e sua capa realmente chama a atenção — de forma negativa, obviamente. Nela, vemos um homem supostamente sendo atropelado pelo carro que está em uma das piores resoluções possíveis (para dar um falso efeito de velocidade).
Apesar desta arte ser horrível e afastar o público do game, é válido mencionar que o título de corrida foi muito bem-recebido pelos fãs e pela mídia especializada. Ele é a verdadeira definição que não se pode julgar muito a experiência pela ilustração, mas é inegável que houve um grande mal-gosto nas ideias dela.
7. Virtual Chess 64
Você é um ilustrador de jogos e precisa trazer uma sensação de ação e elementos dinâmicos para um simulador de xadrez do Nintendo 64. O que você faz? Bom, provavelmente algo distinto do que a pessoa que trouxe esta ilustre arte à tona: com duas mulheres se enfrentando e uma delas batendo na outra com um peixe em suas mãos.
A tentativa em Virtual Chess 64, lançado em 1998, é compreensível, mas há coisas que não dão para fugir: xadrez é estratégia, conflito entre dois reinos (peças como rei, rainha, torre, cavalo e outras indicam isso) e, principalmente, entre a mente dos dois jogadores. O que uma mulher segurando um peixe para bater na outra tem a ver com isso? Provavelmente nunca descobriremos.
6. Zelda’s Adventure
Se por um lado temos quem inventa moda demais, no outro podemos ver quem usa a estratégia de gastar a menor quantia possível de energia para pensar em algo bacana. Zelda’s Adventure do Philips CD-I (um dos jogos mais infames de Link), de 1994, tem uma arte que peca por usar criatividade de menos.
Nela, vemos apenas os muros de uma torre de castelo, com uma janela de luz acesa. Para agravar a situação, mais de 30% do espaço dela está preenchida com uma margem preta. Ao menos, para sermos muito honestos, a falta de boas intenções com os icônicos personagens da Nintendo é plausível com a experiência proposta pelo jogo.
5. Petz Monkey Madness
Quando você pensa em jogos infantis, provavelmente imagina elementos coloridos e que passam a mensagem de diversão para as crianças. Porém, o artista da Ubisoft estava com uma certa preguiça em Petz Monkey Madness (2009) e decidiu que a melhor ideia seria usar o Photoshop para encaixar vários macacos e os Wii Remote na capa.
Ainda que haja um conceito, parece que foram reunidas diversas imagens dos símios na aba de pesquisa no Google, jogaram o logo e fizeram tudo isso em apenas uma tarde. O pior é que nem dá para se dizer que jogaram o trabalho na mão dos estagiários, já que muitos conseguem trazer um profissionalismo maior em suas artes.
4. Cock’In
Cock’In foi lançado em 1983 para o Commodore 64 como um jogo onde você controla uma galinha e tem de explorar o ambiente ao seu redor. E o que a arte de sua capa nos mostra? Duas pessoas com um chapéu de galo, uma roupa que não tem nada relacionado ao animal e a presença de um peixe (qual será a neura dos artistas com eles? Galinhas nem se alimentam deles…)
Hoje em dia o que renderia um belo processo de propaganda enganosa, nos anos 1980 foi criado sem o menor pudor. Sobrou criatividade e faltou semelhanças com a verdadeira experiência — o que é uma pena, já que nada ali faz o menor sentido.
3. Pac-Man
Pac-Man é um dos maiores clássicos e é tratado com grande carinho por todos os fãs em seus mais de 45 anos de história. Porém, nem isso impediu os artistas de cometerem atrocidades com o famoso “Come-Come” em sua carreira nos games.
A arte feita para a versão de Atari 400/800 (1982) mostra ele em sua versão humanóide (com uma expressão até boba), correndo dos fantasmas enquanto come os doces em seu caminho. Nem o tema ao seu redor, trazendo um castelo, faz qualquer sentido dentro da franquia e se mostra como uma das maiores falhas de design.
2. Mega Man 2
Falando em grandes ícones dos videogames, Mega Man foi outro herói que sofreu com artistas que tentaram humanizar demais o personagem. Ainda que nos games o robozinho azul seja carismático e represente uma figura bem simpática, a arte da capa de seus jogos tentava passar outra imagem.
Na capa de Mega Man 2 (1988), o herói é retratado de forma realista em destaque, enquanto é acompanhado pelos seus maiores oponentes do jogo — também em um design mais voltado ao mundo real. O problema é que ele não condiz nem com a história nem com a experiência do jogo, que tenta apelar para um público mais jovem do que seu design infantil.
1. Phalanx
Phalanx foi lançado no Super Nintendo em 1991, trazendo um jogo de naves para a plataforma. Porém, em sua capa vemos uma coisa até incomum: um velho sentado, segurando um banjo. Isso é uma piada interna do estúdio? É ele o piloto da nave do jogo? Ao menos temos um banjo na trilha-sonora?
A realidade é que algumas perguntas surgem para talvez nunca serem respondidas. É possível que tenham tentado se aproximar de outras capas produzidas em outros jogos naquela época, mas é a pior forma possível de trazer uma ilustração que represente ação no espaço. A arte de Phalanx não faz o menor sentido.
Capas de jogos que estão entre as piores
Óbvio que diversas outras chegam bem perto desse páreo, como as vistas em Cheggers Party Quiz, Jovial Race, do primeiro Bomberman lançado no ano de 1990 (que replica as ideias de Mega Man para sua arte de capa) e diversos outros que chamam a atenção por serem extremamente diferentes dos jogos originais.
Porém, em nossa lista, as piores capas de jogos de todos os tempos são:
- Phalanx
- Mega Man 2
- Pac-Man
- Cock’In
- Petz Monkey Madness
- Zelda’s Adventure
- Virtual Chess 64
- Karnaaj Rally
Leia também no Canaltech:
- Do indie ao blockbuster: entenda o que são jogos A, AA e AAA
- 15 jogos antigos que envelheceram muito bem
- 10 jogos mais vendidos da história
Leia a matéria no Canaltech.