Uruguaia relembra 6 meses de trabalho análogo à escravidão em MG e AVC provocado por estresse: 'acharam que eu estava fingindo', diz
Luciana Gonzalhes foi atraída para Planura, no Triângulo Mineiro, com a promessa de que poderia estudar em uma instituição de ensino dos três suspeitos. Segundo ela, também presenciou diversas agressões ao homem que foi forçado a tatuar as inicias dos patrões como 'símbolo de posse'. Luciana passou 6 meses em situação análoga à escravidão em Planura Reprodução/Arquivo pessoal Dias de muito estresse, pressão e violências que causaram um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Esse é um breve resumo do que a uruguaia Luciana Gonzalhes, de 29 anos, relatou ao g1 sobre os 6 meses em que foi mantida em situação análoga à escravidão em Planura, no Triângulo Mineiro. Além das inúmeras situações violentas as quais foi submetida, Luciana lembra ainda que presenciou diversas humilhações e chantagens a um homem de 32 anos, forçado a tatuar as inicias dos agressores. O terror vivenciado pela uruguaia foi tamanho, que tem sequelas do AVC. Ela tem metade do corpo paralisado. "Lembro que era uma sexta-feira quando me pediram para tirar todos os móveis da cozinha e limpar, porque iriam trocá-los. Como eu tinha medo que as violências se virassem contra mim, eu limpava tudo e foi nessa situação que eu tive o AVC. Quando me encontraram caída na cozinha acharam que era mentira e chegaram a furar toda a minha perna com uma agulha para terem certeza de que eu não estava sentindo nada".


Luciana Gonzalhes foi atraída para Planura, no Triângulo Mineiro, com a promessa de que poderia estudar em uma instituição de ensino dos três suspeitos. Segundo ela, também presenciou diversas agressões ao homem que foi forçado a tatuar as inicias dos patrões como 'símbolo de posse'. Luciana passou 6 meses em situação análoga à escravidão em Planura Reprodução/Arquivo pessoal Dias de muito estresse, pressão e violências que causaram um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Esse é um breve resumo do que a uruguaia Luciana Gonzalhes, de 29 anos, relatou ao g1 sobre os 6 meses em que foi mantida em situação análoga à escravidão em Planura, no Triângulo Mineiro. Além das inúmeras situações violentas as quais foi submetida, Luciana lembra ainda que presenciou diversas humilhações e chantagens a um homem de 32 anos, forçado a tatuar as inicias dos agressores. O terror vivenciado pela uruguaia foi tamanho, que tem sequelas do AVC. Ela tem metade do corpo paralisado. "Lembro que era uma sexta-feira quando me pediram para tirar todos os móveis da cozinha e limpar, porque iriam trocá-los. Como eu tinha medo que as violências se virassem contra mim, eu limpava tudo e foi nessa situação que eu tive o AVC. Quando me encontraram caída na cozinha acharam que era mentira e chegaram a furar toda a minha perna com uma agulha para terem certeza de que eu não estava sentindo nada".