'Tornar pública minha dor e buscar justiça foi uma decisão difícil', diz comediante Juliana Oliveira, que acusa Otávio Mesquita de estupro
Ex-assistente de palco do "The Noite" comentou sobre o assunto pela primeira vez neste domingo (30). O apresentador de televisão classificou o episódio como uma "brincadeira" e diz que se defenderá da "acusação caluniosa". Juliana Oliveira comenta ação contra Otávio Mesquita Reprodução/Redes sociais A comediante Juliana Oliveira comentou pela primeira vez, neste domingo (30), sobre a representação criminal que abriu contra o apresentador Otávio Mesquita, na qual o acusa de cometer estupro durante a gravação de um episódio do programa "The Noite", no qual era assistente de palco, em 25 de abril de 2016. "Não foi fácil! Tornar pública a minha dor e buscar justiça foi uma decisão difícil", escreveu Juliana nas redes sociais. "Neste momento, escolho o silêncio para me resguardar, organizar meus sentimentos, me afastar dos julgamentos da internet e encontrar apoio na minha família. Quando me sentir pronta, vou falar — não para aparecer, mas para encorajar outras mulheres a denunciarem qualquer tipo de abuso", concluiu. ✅ Clique aqui para se inscrever no canal do g1 SP no WhatsApp Em denúncia protocolada na última quinta-feira (27), no Ministério Público de São Paulo, a defesa de Juliana afirma que a comediante foi vítima de "atos libidinosos com emprego de força física", na frente de mais de uma centena de pessoas no estúdio e com ampla repercussão nas redes sociais. "Desde 2009 a lei penal considera que a prática de atos libidinosos mediante violência configura estupro, ainda que não haja penetração, havendo casos em que a denominada 'contemplação lasciva' é suficiente para caracterizar estupro", afirma o advogado Hédio Silva, que foi ex-secretário de Justiça de São Paulo e representa a moça. Juliana Oliveira acusa Otávio Mesquita de estupro em programa de TV Otávio Mesquita reagiu à denúncia dizendo se tratar de uma "acusação caluniosa". Ele classificou o episódio como uma "brincadeira" e questionou o fato da representação ocorrer quase nove anos depois da gravação. "Tomarei as medidas aqui para defesa da minha honra e também da minha família, porque, afinal de contas, minha ex-mulher na época estava na plateia com o meu filho. Como eu ia fazer uma bobagem dessa? Tudo foi ao ar há quase 10 anos e hoje nasce essa acusação caluniosa contra mim. Absurdo isso", afirmou em vídeo publicado nas redes. Cena do programa 'The Noite', do SBT, em 25 de abril de 2016. Reprodução/SBT O g1 procurou a assessoria do SBT para comentar o assunto, mas não recebeu retorno até a última atualização desta reportagem. O MP-SP, por sua vez, disse que representação foi protocolada no final dessa quinta-feira (27) e está sendo analisada pela promotoria de Justiça Criminal de Osasco, na Grande SP. LEIA TAMBÉM: Homem é detido na estação Tatuapé por importunação sexual contra passageira na Linha 11-Coral Vídeo de jovem que reage a importunação sexual dentro de trem viraliza: 'Heroína, eu ficaria congelada' VÍDEO: Mulher é assediada por motociclista enquanto estava dentro do carro; outras vítimas reconheceram o agressor


Ex-assistente de palco do "The Noite" comentou sobre o assunto pela primeira vez neste domingo (30). O apresentador de televisão classificou o episódio como uma "brincadeira" e diz que se defenderá da "acusação caluniosa". Juliana Oliveira comenta ação contra Otávio Mesquita Reprodução/Redes sociais A comediante Juliana Oliveira comentou pela primeira vez, neste domingo (30), sobre a representação criminal que abriu contra o apresentador Otávio Mesquita, na qual o acusa de cometer estupro durante a gravação de um episódio do programa "The Noite", no qual era assistente de palco, em 25 de abril de 2016. "Não foi fácil! Tornar pública a minha dor e buscar justiça foi uma decisão difícil", escreveu Juliana nas redes sociais. "Neste momento, escolho o silêncio para me resguardar, organizar meus sentimentos, me afastar dos julgamentos da internet e encontrar apoio na minha família. Quando me sentir pronta, vou falar — não para aparecer, mas para encorajar outras mulheres a denunciarem qualquer tipo de abuso", concluiu. ✅ Clique aqui para se inscrever no canal do g1 SP no WhatsApp Em denúncia protocolada na última quinta-feira (27), no Ministério Público de São Paulo, a defesa de Juliana afirma que a comediante foi vítima de "atos libidinosos com emprego de força física", na frente de mais de uma centena de pessoas no estúdio e com ampla repercussão nas redes sociais. "Desde 2009 a lei penal considera que a prática de atos libidinosos mediante violência configura estupro, ainda que não haja penetração, havendo casos em que a denominada 'contemplação lasciva' é suficiente para caracterizar estupro", afirma o advogado Hédio Silva, que foi ex-secretário de Justiça de São Paulo e representa a moça. Juliana Oliveira acusa Otávio Mesquita de estupro em programa de TV Otávio Mesquita reagiu à denúncia dizendo se tratar de uma "acusação caluniosa". Ele classificou o episódio como uma "brincadeira" e questionou o fato da representação ocorrer quase nove anos depois da gravação. "Tomarei as medidas aqui para defesa da minha honra e também da minha família, porque, afinal de contas, minha ex-mulher na época estava na plateia com o meu filho. Como eu ia fazer uma bobagem dessa? Tudo foi ao ar há quase 10 anos e hoje nasce essa acusação caluniosa contra mim. Absurdo isso", afirmou em vídeo publicado nas redes. Cena do programa 'The Noite', do SBT, em 25 de abril de 2016. Reprodução/SBT O g1 procurou a assessoria do SBT para comentar o assunto, mas não recebeu retorno até a última atualização desta reportagem. O MP-SP, por sua vez, disse que representação foi protocolada no final dessa quinta-feira (27) e está sendo analisada pela promotoria de Justiça Criminal de Osasco, na Grande SP. LEIA TAMBÉM: Homem é detido na estação Tatuapé por importunação sexual contra passageira na Linha 11-Coral Vídeo de jovem que reage a importunação sexual dentro de trem viraliza: 'Heroína, eu ficaria congelada' VÍDEO: Mulher é assediada por motociclista enquanto estava dentro do carro; outras vítimas reconheceram o agressor