Situação nas maternidades vai “ser pior este verão”
Crise nas urgências de obstetrícia volta a agudizar-se e deverá agravar-se quando os médicos atingirem o limite das horas extra. “Níveis de ansiedade das grávidas” são elevados, diz associação.


A situação nas urgências de obstetrícia do país “não está nada famosa” e a tendência é que piore à medida que os médicos atinjam o limite legal das 150 horas extraordinárias, prevendo-se um verão ainda mais complicado do que já foram os anteriores.
O alerta é do presidente da Sociedade Portuguesa de Obstetrícia, Nuno Clode, numa altura em que se prevê mais um fim de semana com encerramentos de urgências na região de Lisboa e Vale do Tejo: cinco no sábado e quatro no domingo, de acordo com a informação do portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que vai sendo atualizada. Em causa estão as urgências obstétricas do Hospital Garcia da Orta (Almada), do Amadora-Sintra, de Santarém e de Vila Franca de Xira. Neste último, a urgência pediátrica também estará encerrada, assim como no Beatriz Ângelo, em Loures.
Nuno Clode afirma que ter maternidades a abrir e a fechar, “não é bom”, causa “instabilidade”, e apesar de as grávidas estarem “resignadas” quanto à importância de ligarem antes de se deslocarem a uma unidade, na realidade “continuam sem saber onde ir” no momento do parto, frisa.
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