Romário indica time perfeito para adaptação ao futebol europeu: “Laboratório”
Durante entrevista com Ronaldo Fenômeno, o Baixinho fez elogios para uma das mais tradicionais equipes do Velho Continente

Ronaldo Nazário foi o segundo convidado de Romário em seu canal no YouTube, depois do Baixinho receber Neymar. Durante a resenha, o camisa 11 tetracampeão mundial em 1994 recordou de uma coincidência envolvendo a trajetória dos dois artilheiros.
Tanto Romário quanto Ronaldo Fenômeno saíram do Brasil primeiramente para o PSV Eindhoven. Do clube holandês, ambos se transferiram para o Barcelona.
Romário definiu o PSV Eindhoven como um exemplo para os jovens jogadores que querem crescer na Europa. O Baixinho atuou pela equipe da Holanda entre 1988 e 1993.
“O PSV é um time grande do futebol mundial, mas pro nosso caso especificamente, serviu como laboratório pra gente aprender algumas coisas. Pra gente ter a experiência de como viver na Europa antes de chegar num time do tamanho do Barcelona. Foi o nosso caso”, falou o atual senador e presidente do América-RJ.
Para Ronaldo, Romário abriu muitas portas para os jogadores na Europa
O eterno camisa 9, que defendeu o PSV entre 1994 e 1996, entendeu que fez o caminho certo ao trabalhar inicialmente em um clube de porte médio na Europa para depois se transferir para uma potência como o Barcelona.
“Eu tenho que ser muito justo e agradecido, porque você abriu essas portas para centenas de brasileiros depois que fizeram esse mesmo percurso e foi muito bom, foi a escolha perfeita primeiro passar na Holanda para me adaptar ao futebol europeu e depois um desafio maior como Barcelona”, disse Ronaldo a Romário, o elegendo como o atacante que mais lhe inspirou e um dos três maiores com quem jogou.
Ronaldo aconselhou revelações
Ao mesmo tempo, o Fenômeno considera prejudicial para os jovens a saída direto para os maiores clubes do mundo, como o Real Madrid.
“Independente do potencial do atleta, eu acho que o jogador precisa ter uma curva de crescimento gradativa para ele durar mais tempo”, avaliou o empresário, que se esquivou ao apontar um jogador para Romário substituir na Copa do Mundo de 2002.