Renato Maurício Prado dispara contra duas SAFs do futebol brasileiro: “Pindaíba”
Renato Maurício Prado vê situações delicadas nas duas principais SAFs do futebol carioca. Inicialmente, pelo lado do Vasco, o comunicador...

Renato Maurício Prado vê situações delicadas nas duas principais SAFs do futebol carioca. Inicialmente, pelo lado do Vasco, o comunicador sinalizou o equívoco em vender o Cruz-Maltino para a 777 Partners. Após o afastamento da empresa, a diretoria segue sem um suporte financeiro para grandes contratações e o futuro do clube está indefinido.
“Olha a situação do Vasco. Foi vendido para um bando de picaretas da 777. Recuperou o controle na Justiça e está em uma pindaíba para conseguir alguém que bote um dinheiro lá. O Vasco vai brigar para não cair neste ano.”, disse RMP, em live no YouTube.
Na sequência, o atual momento do Botafogo ganhou ênfase. Campeão da Libertadores e do Brasileirão em 2024, o Glorioso ainda não possui um técnico definitivo contratado, algo que Renato Maurício Prado vê como um desrespeito. Porém, como John Textor é o dono do clube, nenhuma pressão pode ocorrer nos bastidores.
“O que o John Textor está fazendo no Botafogo é uma falta total de responsabilidade. ‘Ah, o início do ano não interessa’. Interessa, sim! Você tem títulos para defender. Perdeu o primeiro para o Flamengo levando um banho de bola. Está encaminhada a derrota na segunda após perder para o Racing. O que os sócios podem fazer? Nada”, prosseguiu.
SAF no Flamengo?
Ocupando um patamar financeiro extraordinário, o Flamengo não estuda um plano de adotar o modelo SAF. Apesar de cogitar uma parceria no futuro, Renato Maurício Prado rechaça a possibilidade do Rubro-Negro seguir os passos de Botafogo e Vasco.
“Pode ser que chegue o momento que o Flamengo, para se manter competitivo, precise aportar algum sócio, mas jamais virar o SAF e vender o controle do futebol. Esse era o sonho do Landim.”, afirmou.
Renato Maurício Prado emite alerta sobre mudança
Reagindo à eventual SAF do Fluminense, Renato Maurício Prado não vê o modelo como garantia de sucesso. Além disso, o jornalista lembrou o caso do Fortaleza, que teve uma mudança surpreendente e sem nenhum tipo de aporte astronômico.
“Eu já li que o Mário Bittencourt, que está encaminhando esse processo de SAF, admite vender 51% do futebol do Fluminense. Se o dono quiser acabar com o futebol do Fluminense, ele acaba. Mas ele quer ser o CEO. Quer fazer como o Marcelo Paz na Fortaleza.”
“O Fortaleza virou SAF sem colocar um tostão nele. Ninguém comprou. O Marcelo Paz se demitiu da presidência e se autonomeou o CEO da SAF. É um ótimo presidente, mas é uma maluquice.”, externou.