Quando a máquina joga no nosso time: os limites da IA nos games
Se você ainda pensa que videogame é só passatempo, senta aqui que a gente precisa conversar. Os jogos digitais já deixaram de ser “só brincadeira” faz tempo. Hoje, eles estão ajudando a mudar o mundo – da sala de aula à sala de cirurgia. E o mais legal: essa revolução já está rolando. A gente […]

Se você ainda pensa que videogame é só passatempo, senta aqui que a gente precisa conversar. Os jogos digitais já deixaram de ser “só brincadeira” faz tempo. Hoje, eles estão ajudando a mudar o mundo – da sala de aula à sala de cirurgia. E o mais legal: essa revolução já está rolando.
A gente foi atrás de especialistas, histórias inspiradoras e tendências que mostram como o universo gamer está se reinventando – e por que todo mundo (mesmo quem nunca pegou num controle) deveria prestar atenção nisso.
A inteligência artificial (IA) está transformando a forma como os jogos são desenvolvidos, jogados e até percebidos. Com algoritmos cada vez mais sofisticados, ela já é usada para criar personagens mais realistas, prever o comportamento dos jogadores, gerar conteúdo automático e otimizar processos de desenvolvimento. Mas, junto com a inovação, surgem questionamentos importantes sobre ética, criatividade e impacto ambiental.
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“A IA é uma ferramenta poderosa, que facilita muito o trabalho. Mas precisamos nos perguntar: vale mesmo a pena investir tanto em algo que faz empresas demitirem equipes inteiras? Além disso, o impacto ambiental é imenso — e estamos num momento em que o aquecimento global já atingiu níveis catastróficos”, alerta Ariel Moreira, mais conhecida como Ari, desenvolvedora de jogos e cofundadora do Coletivo Trans de Gamedevs.
Para Ari, o futuro da indústria dos games deve priorizar caminhos mais humanos, sustentáveis e diversos — e isso passa por decisões conscientes desde a concepção dos jogos até a escolha das ferramentas usadas.

IA pode ser aliada — mas exige equilíbrio
Lia Fuziy, presidente da IGDA São Paulo, coordenadora do GameDev Toolkit e professora na Faculdade Méliès, também destaca o potencial e os riscos da IA no setor.