Primeiro lugar no medalheiro dos Europeus de acrobática confirma ambição lusa, diz Diretor Técnico Nacional

Portugal terminou o Campeonato da Europa de ginástica acrobática de 2025 no primeiro lugar do medalheiro em seniores, confirmando, segundo o Diretor Técnico Nacional, Bernardo Tomás, a ambição de sempre.“Desde 2019, Portugal vai sempre com ambições de medalhas. Por vezes, é uma ambição escondida, envergonhada, mas acho que tem estado sempre lá e, felizmente, temos conseguido trazer sempre algumas medalhas, como vai ser o objetivo para os Jogos Mundiais”, afirmou Bernardo Tomás, em declarações à agência Lusa.Na competição disputada no Luxemburgo, entre quarta-feira e domingo, Portugal conquistou quatro títulos em seniores, com o grupo feminino constituído por Alícia Santos, Leonor Carreira e Ema Fernandes, em equilíbrio, dinâmico e no concurso completo, e o par masculino Miguel Lopes e Gonçalo Parreira, em dinâmico.A estes quatro ouros, juntou-se a prata do par feminino Beatriz Carneiro e Inês Faria, em equilíbrio, e os bronzes, de Miguel Lopes e Gonçalo Parreira, no equilíbrio e no concurso completo, e do par misto Lara Fernandes e Guilherme Henriques, em dinâmico.Portugal impôs-se em seniores com oito medalhas (quatro de ouro, uma de prata e três de bronze), a Israel (nove no total, com três ouros, cinco pratas e um bronze) e à Ucrânia (sete no total, três ouros, duas pratas e outras tantas de bronze).“A nossa disciplina tem evoluído há 10, 12 anos para cá, tendo-se notado, cada vez mais, estarmos perto dos líderes mundiais. Isso é fruto do trabalho dos treinadores, da dedicação dos miúdos e também dos pais. No final, dá estes resultados fantásticos, como este que tivemos no Campeonato da Europa”, reconheceu Bernardo Tomás.O responsável pela disciplina na Federação de Ginástica de Portugal (FGP) apontou ainda, até ao final do ano, para a presença nos Jogos Mundiais, em Chengdu, na China, entre 07 e 17 de agosto, e na Taça do Mundo, na Alemanha, como “foco até ao final do ano”.Sem o apelo olímpico, a ginástica acrobática consegue, de acordo com Bernardo Tomás, impor-se pela espetacularidade e pelos valores que incute.“A disciplina fala por si. Mas os laços criados entre as pessoas, a confiança muito forte entre os parceiros, são lições que se levam para a vida. A dedicação, o esforço, mas também a organização que têm de ter para conciliar a escola com o trabalho nos clubes, é algo que eles levam para a vida, como pessoas e profissionais”, explicou.E o elogio pela disciplina não se fica por aqui.“Acho que os grandes aliciantes, ao dizer a uma criança que podem ser melhores pessoas e melhores profissionais com a dedicação que empregam numa disciplina maravilhosa como a acrobática, que é espetacular no sentido estético e tem uma dificuldade enorme, com elementos de risco, que exigem a tal confiança entre parceiros”, concluiu.Na competição de juniores, disputada em simultâneo, Portugal arrecadou seis ‘metais’, dois de ouro, duas de prata e outras tantas de bronze.

Abr 21, 2025 - 23:58
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Primeiro lugar no medalheiro dos Europeus de acrobática confirma ambição lusa, diz Diretor Técnico Nacional

Portugal terminou o Campeonato da Europa de ginástica acrobática de 2025 no primeiro lugar do medalheiro em seniores, confirmando, segundo o Diretor Técnico Nacional, Bernardo Tomás, a ambição de sempre.

“Desde 2019, Portugal vai sempre com ambições de medalhas. Por vezes, é uma ambição escondida, envergonhada, mas acho que tem estado sempre lá e, felizmente, temos conseguido trazer sempre algumas medalhas, como vai ser o objetivo para os Jogos Mundiais”, afirmou Bernardo Tomás, em declarações à agência Lusa.

Na competição disputada no Luxemburgo, entre quarta-feira e domingo, Portugal conquistou quatro títulos em seniores, com o grupo feminino constituído por Alícia Santos, Leonor Carreira e Ema Fernandes, em equilíbrio, dinâmico e no concurso completo, e o par masculino Miguel Lopes e Gonçalo Parreira, em dinâmico.

A estes quatro ouros, juntou-se a prata do par feminino Beatriz Carneiro e Inês Faria, em equilíbrio, e os bronzes, de Miguel Lopes e Gonçalo Parreira, no equilíbrio e no concurso completo, e do par misto Lara Fernandes e Guilherme Henriques, em dinâmico.

Portugal impôs-se em seniores com oito medalhas (quatro de ouro, uma de prata e três de bronze), a Israel (nove no total, com três ouros, cinco pratas e um bronze) e à Ucrânia (sete no total, três ouros, duas pratas e outras tantas de bronze).

“A nossa disciplina tem evoluído há 10, 12 anos para cá, tendo-se notado, cada vez mais, estarmos perto dos líderes mundiais. Isso é fruto do trabalho dos treinadores, da dedicação dos miúdos e também dos pais. No final, dá estes resultados fantásticos, como este que tivemos no Campeonato da Europa”, reconheceu Bernardo Tomás.

O responsável pela disciplina na Federação de Ginástica de Portugal (FGP) apontou ainda, até ao final do ano, para a presença nos Jogos Mundiais, em Chengdu, na China, entre 07 e 17 de agosto, e na Taça do Mundo, na Alemanha, como “foco até ao final do ano”.

Sem o apelo olímpico, a ginástica acrobática consegue, de acordo com Bernardo Tomás, impor-se pela espetacularidade e pelos valores que incute.

“A disciplina fala por si. Mas os laços criados entre as pessoas, a confiança muito forte entre os parceiros, são lições que se levam para a vida. A dedicação, o esforço, mas também a organização que têm de ter para conciliar a escola com o trabalho nos clubes, é algo que eles levam para a vida, como pessoas e profissionais”, explicou.

E o elogio pela disciplina não se fica por aqui.

“Acho que os grandes aliciantes, ao dizer a uma criança que podem ser melhores pessoas e melhores profissionais com a dedicação que empregam numa disciplina maravilhosa como a acrobática, que é espetacular no sentido estético e tem uma dificuldade enorme, com elementos de risco, que exigem a tal confiança entre parceiros”, concluiu.

Na competição de juniores, disputada em simultâneo, Portugal arrecadou seis ‘metais’, dois de ouro, duas de prata e outras tantas de bronze.