Portugal é o nono país da União Europeia com menos vagas de emprego
Só 1,3% dos empregos que compõem o mercado de trabalho português estavam vagos no último trimestre de 2024. De acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Eurostat, a taxa de ofertas de emprego registada em Portugal no fim do ano foi a nona mais baixa entre os vários países da União Europeia. Entre julho […]


Só 1,3% dos empregos que compõem o mercado de trabalho português estavam vagos no último trimestre de 2024. De acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Eurostat, a taxa de ofertas de emprego registada em Portugal no fim do ano foi a nona mais baixa entre os vários países da União Europeia.
Entre julho e setembro, 1,4% dos empregos portugueses tinham estado disponíveis, taxa que recuou para 1,3% no final de 2024.
Em comparação, a média da União Europeia e da Zona Euro não mexeu: a taxa de ofertas de trabalho tinha estado, respetivamente, em 2,3% e 2,5% no terceiro trimestre e assim continuou nos últimos três meses do ano.
Já entre os vários Estados-membros, as taxas de ofertas de emprego mais elevadas registadas do quarto trimestre foram registadas na Bélgica e nos Países Baixos (4,1% em ambos os casos), seguindo-se a Áustria (3,6%).
Em contraste, as taxas mais baixas foram observadas na Bulgária, Polónia e Roménia (0,7% em todos os anos), seguindo-se Espanha (0,9%)”, identifica o gabinete de estatísticas numa nota
Ou seja, Portugal — com a referida taxa de 1,3% — ficou mais perto deste segundo grupo do que do primeiro. Os dados do Eurostat mostram que a taxa portuguesa foi mesmo a nona mais baixa do bloco comunitário, como indica o gráfico acima.
Ainda assim, Portugal ficou entre os seis Estados-membros onde a taxa de empregos vagos não sofreu alterações em termos homólogos.
Já a Alemanha, por exemplo, verificou o maior decréscimo da União Europeia: 0,7 pontos percentuais. Destaque também para o recuo registado na Grécia (0,6 pontos pontos percentuais), em França (0,5 pontos percentuais) e na Áustria (0,5 pontos percentuais).
Por outro lado, os maiores aumentos foram registados na Dinamarca, Espanha, Croácia e Malta (0,1 pontos percentuais).
(Notícia atualizada às 11h18)