Por que as mulheres têm mais varizes? Entenda e saiba como prevenir

As varizes são uma das queixas mais comuns nos consultórios vasculares, especialmente entre as mulheres. Essas veias dilatadas e visíveis sob a pele não são apenas uma questão estética — elas podem causar dor, inchaço, sensação de peso nas pernas e, em casos mais avançados, complicações circulatórias. Estudos apontam que a prevalência da condição na […]

Mai 10, 2025 - 14:22
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Por que as mulheres têm mais varizes? Entenda e saiba como prevenir

As varizes são uma das queixas mais comuns nos consultórios vasculares, especialmente entre as mulheres. Essas veias dilatadas e visíveis sob a pele não são apenas uma questão estética — elas podem causar dor, inchaço, sensação de peso nas pernas e, em casos mais avançados, complicações circulatórias.

Estudos apontam que a prevalência da condição na população brasileira é de aproximadamente 38%, afetando cerca de 30% dos homens e mais de 45% das mulheres. Mas o que explica essa diferença entre os sexos? E como é possível agir de forma preventiva?

Especialistas apontam que fatores hormonais, genéticos e comportamentais estão por trás do maior número de casos entre mulheres. Com o avanço da medicina, no entanto, hoje existem tratamentos menos invasivos e mais eficazes, além de medidas simples que ajudam a reduzir os riscos desde cedo. 

Por que as mulheres têm mais varizes? Entenda e saiba como prevenir

Por que as mulheres têm mais varizes?

  • A influência hormonal é um dos principais fatores que tornam as mulheres mais suscetíveis ao desenvolvimento de varizes. Hormônios como estrogênio e progesterona provocam alterações na parede das veias, deixando-as mais frágeis e predispostas à dilatação.
  • Estima-se que cerca de 70% das mulheres desenvolvam algum grau de varizes ao longo da vida, muitas vezes ainda na juventude.
  • Fases da vida feminina, como a gravidez e a menopausa, marcam momentos de maior vulnerabilidade. Na gestação, o crescimento do útero comprime as veias da pelve, dificultando o retorno do sangue ao coração. Já na menopausa, a queda hormonal compromete a elasticidade das veias.
A gestação e a menopausa são fases críticas para o surgimento de varizes devido às alterações hormonais e circulatórias.

Prevenção: hábitos saudáveis fazem diferença

  • A genética influencia, mas não determina totalmente quem terá varizes. A adoção de hábitos saudáveis desde cedo pode adiar ou mesmo evitar o surgimento da doença.
  • Manter o peso corporal dentro da faixa ideal e praticar atividades físicas regulares favorece a boa circulação sanguínea e diminui a pressão sobre as veias das pernas.
  • Evitar longos períodos em pé ou sentada também é essencial. Alternar posições, caminhar por alguns minutos a cada hora e manter as pernas elevadas sempre que possível são atitudes simples, mas eficazes.
  • Durante a gravidez, a recomendação médica é o uso de meias de compressão e a realização de drenagem linfática, com orientação profissional. Essas práticas aliviam sintomas como dor e inchaço e ajudam a prevenir complicações.
  • Na menopausa, além da atividade física, hidratar o corpo e cuidar da pele das pernas são medidas importantes para manter a saúde vascular.
O uso de meias de compressão durante a gravidez ajuda a aliviar os sintomas e prevenir complicações vasculares.

Tratamentos modernos e menos invasivos

  • Os avanços tecnológicos tornaram o tratamento das varizes mais eficiente e confortável. Hoje, é possível recorrer a procedimentos menos invasivos, com bons resultados estéticos e clínicos.
  • O laser transdérmico, por exemplo, age diretamente nos vasos visíveis da pele, promovendo sua eliminação com menor tempo de recuperação.
  • Outra opção é a escleroterapia com espuma, em que uma substância é injetada nas veias comprometidas, causando sua obstrução e posterior reabsorção pelo organismo.
  • Apesar da variedade de técnicas disponíveis, é fundamental o acompanhamento com um angiologista. O tratamento vai além da estética: envolve prevenção de problemas circulatórios e melhoria da qualidade de vida.
  • Notar sinais como dor, inchaço e vasinhos visíveis deve ser um alerta para buscar avaliação especializada.