Petrobras na Margem Equatorial: entenda o que está em jogo em seis perguntas e respostas

Estatal quer verificar o potencial produtivo de uma área e furar os primeiros poços em busca de informações. Ibama aponta riscos à fauna e à flora da região. A Petrobras está numa nova investida para conseguir a licença para perfuração de petróleo na Margem Equatorial brasileira – que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte. O primeiro poço de petróleo está previsto para o bloco FZ-M-59, que fica na bacia da Foz do Amazonas, em águas do Amapá. Mapa com os Estados das Bacias da Margem Equatorial Divulgação No último dia 14, a Petrobras disse ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que vai terminar a unidade de estabilização da fauna no Oiapoque (AP) – uma das exigências do órgão ambiental— em março e já pretende marcar a vistoria. A estatal também conta com a pressão do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a liberação. O presidente e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, têm feito duras críticas à atuação do Ibama. Em fevereiro, Lula chegou a chamar a demora do órgão para conceder a licença à Petrobras de “lenga-lenga". Já Silveira subiu o tom nesta semana e disse que o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, “está receoso e não tem coragem”. Ministro critica presidente do Ibama por demora no licenciamento ambiental Entenda a exploração na Foz do Amazonas em cinco perguntas e respostas: É exploração ou pesquisa? Por que o Ibama tem que aprovar o projeto? Quais os riscos ambientais do projeto? O que falta para emitir a licença? O que a Petrobras tem que cumprir para ter o aval? O que acontece se o Ibama aprovar? É exploração ou pesquisa? As atividades de petróleo se dividem em três fases: exploração, desenvolvimento e produção.

Mar 22, 2025 - 12:51
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Petrobras na Margem Equatorial: entenda o que está em jogo em seis perguntas e respostas

Estatal quer verificar o potencial produtivo de uma área e furar os primeiros poços em busca de informações. Ibama aponta riscos à fauna e à flora da região. A Petrobras está numa nova investida para conseguir a licença para perfuração de petróleo na Margem Equatorial brasileira – que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte. O primeiro poço de petróleo está previsto para o bloco FZ-M-59, que fica na bacia da Foz do Amazonas, em águas do Amapá. Mapa com os Estados das Bacias da Margem Equatorial Divulgação No último dia 14, a Petrobras disse ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que vai terminar a unidade de estabilização da fauna no Oiapoque (AP) – uma das exigências do órgão ambiental— em março e já pretende marcar a vistoria. A estatal também conta com a pressão do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a liberação. O presidente e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, têm feito duras críticas à atuação do Ibama. Em fevereiro, Lula chegou a chamar a demora do órgão para conceder a licença à Petrobras de “lenga-lenga". Já Silveira subiu o tom nesta semana e disse que o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, “está receoso e não tem coragem”. Ministro critica presidente do Ibama por demora no licenciamento ambiental Entenda a exploração na Foz do Amazonas em cinco perguntas e respostas: É exploração ou pesquisa? Por que o Ibama tem que aprovar o projeto? Quais os riscos ambientais do projeto? O que falta para emitir a licença? O que a Petrobras tem que cumprir para ter o aval? O que acontece se o Ibama aprovar? É exploração ou pesquisa? As atividades de petróleo se dividem em três fases: exploração, desenvolvimento e produção.