Não haverá redução unilateral de tarifas sobre a China, diz porta-voz da Casa Branca
Declaração de Karoline Leavitt foi feita nesta quarta-feira (23), durante entrevista à Fox News. Ao todo, os EUA impõem taxas de até 245% sobre a importação de produtos chineses. Já o gigante asiático aplica taxas de até 125% sobre produtos norte-americanos. A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt REUTERS A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou nesta quarta-feira (23) que não haverá redução unilateral nas tarifas sobre produtos importados da China. A declaração, feita durante entrevista à Fox News, é mais um elemento na escalada da guerra comercial entre as duas maiores economias do planeta. Na véspera, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que um entendimento com o gigante asiático poderia "reduzir substancialmente" as tarifas aplicadas sobre os produtos chineses importados pelos EUA. O republicano afirmou que um acordo com a China resultaria em tarifas "substancialmente" mais baixas, sugerindo que o acordo final não ficará "nem perto" das taxas atuais. Ele acrescentou, no entanto, que "não será zero". Um documento divulgado na última semana pelo governo de Trump esclareceu que as taxas impostas pelos EUA sobre produtos chineses chegam a 245%, em resultado das "ações retaliatórias" do país asiático. "Isso inclui uma tarifa recíproca de 125%, uma tarifa de 20% para abordar a crise do fentanil e tarifas da Seção 301 sobre bens específicos, entre 7,5% e 100%", diz o texto.


Declaração de Karoline Leavitt foi feita nesta quarta-feira (23), durante entrevista à Fox News. Ao todo, os EUA impõem taxas de até 245% sobre a importação de produtos chineses. Já o gigante asiático aplica taxas de até 125% sobre produtos norte-americanos. A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt REUTERS A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou nesta quarta-feira (23) que não haverá redução unilateral nas tarifas sobre produtos importados da China. A declaração, feita durante entrevista à Fox News, é mais um elemento na escalada da guerra comercial entre as duas maiores economias do planeta. Na véspera, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que um entendimento com o gigante asiático poderia "reduzir substancialmente" as tarifas aplicadas sobre os produtos chineses importados pelos EUA. O republicano afirmou que um acordo com a China resultaria em tarifas "substancialmente" mais baixas, sugerindo que o acordo final não ficará "nem perto" das taxas atuais. Ele acrescentou, no entanto, que "não será zero". Um documento divulgado na última semana pelo governo de Trump esclareceu que as taxas impostas pelos EUA sobre produtos chineses chegam a 245%, em resultado das "ações retaliatórias" do país asiático. "Isso inclui uma tarifa recíproca de 125%, uma tarifa de 20% para abordar a crise do fentanil e tarifas da Seção 301 sobre bens específicos, entre 7,5% e 100%", diz o texto.