Mulher de 70 anos, que usou esperma do filho morto para ter um neto por barriga de aluguel, fala após o nascimento
Em maio de 2023, a atriz espanhola Ana Obregón surpreendeu o mundo ao revelar o nascimento de uma bebê chamada… Esse Mulher de 70 anos, que usou esperma do filho morto para ter um neto por barriga de aluguel, fala após o nascimento foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.


Em maio de 2023, a atriz espanhola Ana Obregón surpreendeu o mundo ao revelar o nascimento de uma bebê chamada Anita, fruto de uma decisão incomum e emocionalmente complexa. A criança, gerada por meio de uma técnica de reprodução assistida nos Estados Unidos, carrega um legado familiar profundamente ligado à história de superação e luto de Ana.
Tudo começou em 2022, quando Aless Lequio, filho único de Ana, faleceu aos 27 anos após uma batalha intensa contra um câncer raro e agressivo. Durante os últimos meses de vida, Aless expressou o desejo de se tornar pai, mesmo que após sua partida. Ana, determinada a honrar a vontade do filho, decidiu preservar seu material genético e, posteriormente, buscar uma gestação por substituição — método proibido na Espanha, mas permitido em partes dos Estados Unidos.

Atriz Ana Obregón fala sobre a felicidade que sua neta lhe traz após a morte do filho
Anita nasceu em solo americano e, após o parto, Ana iniciou o processo legal para adotá-la, tornando-se oficialmente sua avó e guardiã. A escolha do nome não foi aleatória: a pequena herdou não apenas o DNA do pai biológico, mas também uma conexão simbólica com a família. “Ela é a filha de Aless. Quando crescer, vou contar que seu pai foi um herói”, declarou Ana em uma entrevista à revista ¡Hola!, em abril de 2023.
A chegada da neta trouxe um novo significado para a vida da atriz, que descreveu os primeiros anos após a morte do filho como um período de “morte emocional”. Em conversas recentes, Ana compartilhou detalhes do cotidiano com Anita: a casa cheia de brinquedos, um inflável colorido no qual se diverte com a menina e até as dores nas costas ao carregá-la — um lembrete físico de que a criança está crescendo rápido. “Ela me devolveu a vontade de viver”, confessou.
A decisão de recorrer à gestação substituta gerou debates na Espanha, onde a prática é ilegal. A legislação local permite apenas a adoção de crianças nascidas por esse método em outros países, o que exigiu que Ana seguisse rigorosos trâmites jurídicos. O caso reacendeu discussões sobre bioética, direitos reprodutivos e os limites da ciência em situações de luto familiar.

Ana se defendeu das críticas
Ana não esconde os desafios emocionais que persistem. Em março de 2024, durante as comemorações do segundo aniversário de Anita, ela admitiu que a dor da perda do filho nunca desaparecerá. “A felicidade que sentia quando Aless estava aqui é insubstituível. Não se supera a morte de um filho, mas aprendemos a conviver com a saudade”, refletiu.
Aos 70 anos, Ana enfrenta também os obstáculos físicos de criar uma criança pequena. Entre trocas de fraldas, brincadeiras no chão e noites mal dormidas, ela encontra energia para seguir em frente. “Antes, minha casa era um memorial de tristeza. Hoje, há risos, cores e esperança”, descreveu.
A história de Ana Obregón e Anita transcende as fronteiras do convencional. É um retrato de como o amor parental pode se reinventar diante da tragédia, usando a ciência como ponte para manter viva a memória de quem partiu. Enquanto Anita descobre o mundo, Ana se apega à missão de garantir que a herança de Aless — sua coragem e seu desejo de vida — permaneça intacta para as próximas gerações.
Esse Mulher de 70 anos, que usou esperma do filho morto para ter um neto por barriga de aluguel, fala após o nascimento foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.