Morgan Stanley junta-se aos rivais com planos para despedir dois mil trabalhadores
O banco norte-americano quer reduzir custos, a propósito de um contexto macroeconómico mais desafiante do que o esperado, nos primeiros dois meses de Donald Trump como presidente dos EUA.


O Morgan Stanley tem planos para despedir cerca de 2 mil funcionários até final de março. O objetivo passa por conter os custos do banco, em virtude de receios sobre a economia.
De acordo com a “Bloomberg Línea”, que contactou fontes do setor, os cortes vão ser transversais a toda a empresa, com exceção dos 15 mil consultores financeiros. No total, o banco conta com 80 mil trabalhadores.
Os analistas previam que a eleição de Donald Trump gerasse estímulos na economia, mas a política protecionista colocada em prática pelo presidente dos EUA, com tarifas às importações, tem constituído uma barreira a esse cenário. Neste contexto, a banca norte-americana tem conhecido alguns despedimentos coletivos.
O Goldman Sachs é o caso mais evidente, após os relatos de que vai cortar entre 3% e 5% da equipa antes do final do primeiro semestre.
Cotado em Wall Street, o Morgan Stanley desvalorizou mais de 6% desde o início do ano. Em causa está uma alteração face à tendência observada no ano anterior, já que o gigante da banca subiu 26% em bolsa, em 2024.