Meta afirma que copiar livros para treinar IA é “justo”

Empresa alega que doutrina jurídica permite o uso não autorizado de material protegido por direitos autorais em determinadas circunstâncias O post Meta afirma que copiar livros para treinar IA é “justo” apareceu primeiro em Olhar Digital.

Mar 26, 2025 - 17:33
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Meta afirma que copiar livros para treinar IA é “justo”

Alvo de uma série de processos por violação de direitos autorais ao usar livros para treinar modelos de inteligência artificial, a Meta se pronunciou oficialmente sobre o assunto. De acordo com a empresa, a prática é “justa”.

A dona do Instagram, Facebook e WhatsApp apresentou um pedido para que um tribunal dos Estados Unidos que considere que a big tech não violou nenhuma lei. Por conta disso, a companhia quer que todas as ações do tipo sejam rejeitadas.

Empresa é acusada de violar direitos autorais

  • A Meta foi processada em 2023 pelo escritor Ta-Nehisi Coates, a comediante Sarah Silverman e outros autores.
  • Eles alegam que a empresa usou versões piratas de seus livros para treinar a IA sem sua permissão.
  • Além disso, uma ação semelhante está sendo movida por editoras e autores franceses.
  • Eles citam o uso massivo de obras protegidas por direitos autorais sem autorização.
  • As alegações ainda têm uma outra coisa em comum: manifestam preocupação com a possibilidade da inteligência artificial produzir livros falsos que podem competir com as obras reais.
Logo da Meta ao fundo, com um martelo de juiz à frente
Big tech está sendo processada por criadores de obras (Imagem: Sergei Elagin/Shutterstock)

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Meta argumenta que não precisa de autorização para usar as obras

Nesta semana, a Meta respondeu a um dos processos. Ela disse que fez “uso justo” dos livros no desenvolvimento de seu modelo de linguagem para IA, chamado Llama. E que, por isso, o processo deveria ser rejeitado.

Segundo a empresa, seu treinamento de inteligência artificial está protegido pela doutrina jurídica que permite o uso não autorizado de material protegido por direitos autorais em determinadas circunstâncias.

Obras foram usadas para treinar o modelo de IA Llama sem autorização (Imagem: gguy/Shutterstock)

A big tech ainda argumentou que “não replicou os livros dos demandantes ou substituiu a leitura deles”. E que treinou o Llama para “servir como tutor pessoal em praticamente qualquer assunto, auxiliar na ideação criativa e ajudar usuários a gerar relatórios corporativos, traduzir conversas, analisar dados, escrever códigos e compor poemas ou cartas para amigos”.

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