Meghan Markle lança marca de lifestyle, mas polémicas roubam os holofotes. Perceba porquê

Depois de meses de expectativa, Meghan Markle revelou oficialmente a sua marca de lifestyle, agora chamada “As Ever”. O primeiro lançamento, que aconteceu esta semana, inclui produtos gourmet como doce de framboesa, mel silvestre, misturas para crepes e chás. No entanto, o que deveria ser um momento de celebração para a Duquesa de Sussex acabou por ser ofuscado por diversas controvérsias das quais Markle parece não conseguir livrar-se.

Uma das questões mais inusitadas em torno da marca diz respeito ao seu logótipo. O emblema, que apresenta uma árvore ladeada por dois beija-flores dentro de um octógono dourado, foi criticado por se assemelhar ao brasão histórico da pequena cidade espanhola de Porreres, em Maiorca. A própria presidente da câmara, Francisca Mora Veny, chegou a afirmar que a marca de Markle é uma “cópia total” e que considerava tomar medidas legais contra a marca da duquesa. Para já, não há indícios de que qualquer processo tenha sido formalizado.

Mas esta não é a única polémica. Antes de se tornar “As Ever”, a marca tinha sido anunciada como “American Riviera Orchard“. No entanto, Meghan Markle decidiu mudar o nome, justificando que a designação original limitava a expansão da marca. A escolha de “As Ever”, contudo, também trouxe problemas: duas empresas com o mesmo nome expressaram surpresa com a chegada da nova marca.

Mark Kolski, dono de uma marca de roupa com o mesmo nome desde 2017, revelou que não recebeu qualquer notificação prévia sobre o lançamento de Markle, mas que não pretende contestá-lo legalmente. Jen Corbett, proprietária da As Ever Photography, inicialmente manifestou-se de forma mais crítica nas redes sociais, mas depois esclareceu que não deseja alimentar polémicas contra Markle.

E como não há duas sem três, para além das questões legais, a “As Ever” também enfrenta críticas em relação à sua estratégia de comunicação. No site oficial, a marca apresenta-se como “mais do que uma marca, uma linguagem do amor”. No seu primeiro boletim informativo, Markle sugeriu que as embalagens dos doces poderiam ser reutilizadas para guardar “bilhetes de amor” e “tesouros especiais”.

A abordagem foi recebida com sarcasmo por comentadores como Margaret Hartmann, editora do The New Yorker, que ironizou a ideia de reutilizar frascos de doce como um conceito revolucionário. Esta crítica junta-se às que Markle já enfrentou no seu programa da Netflix, “With Love, Meghan”, considerado por alguns críticos como excessivamente desconectado da realidade.