Mãe corta órgão genital e ateia fogo em homem que assediou filha
O homem mandava mensagens à criança tentando "seduzí-la". O caso aconteceu no Taquaril, na Região Leste de Belo Horizonte, na madrugada desta sexta

Uma mulher, de 42 anos, matou o companheiro a facadas e pauladas depois de uma série de assédios à filha dela, de 11 anos. Depois do crime, ela teve a ajuda de um adolescente para arrancar o órgão genital da vítima e atear fogo no corpo. O caso aconteceu no Conjunto Taquaril, na Região Leste de Belo Horizonte, na madrugada desta sexta-feira (11/4).
A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) foi acionada por moradores da região que viram a dupla jogar um corpo em uma área de mata. No local, os militares encontraram a vítima carbonizada, com os órgãos internos para fora do corpo e sem sinais vitais. Perto do corpo, havia um rastro de sangue que levou os militares à casa da suspeita.
Conforme o boletim de ocorrência, a mulher atendeu os policiais e prontamente assumiu o homicídio. Ela contou que viveu um relacionamento esporádico com o homem, de 47 anos, mas que recentemente desconfiou que ele “tentava seduzir” sua filha, o que a levou a encontrar mensagens nesse teor para a criança em um aplicativo de mensagens.
De acordo com ela, na noite de quinta-feira (10), o homem chegou em casa drogado, como de costume, e alisou a menina, que estava deitada no próprio quarto. A mulher fingiu que não percebeu e chamou a vítima para tomar uma cerveja na sala. No copo do homem, porém, a suspeita adicionou um remédio para dormir e o homem bebeu.
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Ainda segundo a suspeita, ela teve relações sexuais com a vítima para “facilitar” o crime e, assim que ele dormiu, esfaqueou-o inúmeras vezes. Em seguida, ela o acertou diversas vezes na cabeça com um pedaço de madeira. Aos policiais, ela também relatou que, depois do crime, entrou em contato com o adolescente para que eles pudessem desovar o corpo.
A dupla, então, levou o corpo à região de mata, onde o adolescente auxiliou a mulher a cortar o órgão genital antes de atear fogo no corpo.
Conforme registros, uma tia da criança contou que a menina não foi abusada sexualmente pelo homem, mas confirmou que foi assediada durante a noite.
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A menina ficou sob os cuidados da tia, enquanto a mãe foi presa e encaminhada à Delegacia da Polícia Civil. O corpo do homem foi removido pelo Rabecão ao Instituto Médico-Legal (IML). Até o momento, o adolescente não foi encontrado.
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