Jorge Mendes acusado de fraude fiscal no âmbito da Operação "Fora de Jogo"
O empresário Jorge Mendes e a sua mulher, Sandra Mendes, foram formalmente acusados pelo Ministério Público de um crime de fraude fiscal, no seguimento da investigação da Operação "Fora de Jogo", avançou o Correio da Manhã.Em causa está uma doação, alegadamente fictícia, de quase metade do capital de uma empresa à companheira do agente, num negócio que, mais tarde, culminaria na aquisição dessas ações por outra sociedade ligada ao próprio Jorge Mendes.De acordo com o Ministério Público, a operação visou iludir o fisco, provocando um prejuízo de cerca de 18 milhões de euros ao Estado português em impostos não pagos. No entanto, a acusação não está relacionada com transferências de jogadores ou com o exercício habitual da atividade de intermediação desportiva.Jorge Mendes, por sua vez, contesta as acusações, sustentando que a doação foi legítima e feita por um valor justo, acrescentando que a Autoridade Tributária tinha conhecimento do negócio desde 2014, sem nunca ter instaurado qualquer processo contra os envolvidos.Apesar da discordância com os fundamentos da acusação, o empresário já comunicou ao tribunal que pretende pagar o imposto em causa.O advogado Carlos Osório de Castro, figura habitual nas estruturas jurídicas associadas a Mendes, é o terceiro arguido no processo.

O empresário Jorge Mendes e a sua mulher, Sandra Mendes, foram formalmente acusados pelo Ministério Público de um crime de fraude fiscal, no seguimento da investigação da Operação "Fora de Jogo", avançou o Correio da Manhã.
Em causa está uma doação, alegadamente fictícia, de quase metade do capital de uma empresa à companheira do agente, num negócio que, mais tarde, culminaria na aquisição dessas ações por outra sociedade ligada ao próprio Jorge Mendes.
De acordo com o Ministério Público, a operação visou iludir o fisco, provocando um prejuízo de cerca de 18 milhões de euros ao Estado português em impostos não pagos. No entanto, a acusação não está relacionada com transferências de jogadores ou com o exercício habitual da atividade de intermediação desportiva.
Jorge Mendes, por sua vez, contesta as acusações, sustentando que a doação foi legítima e feita por um valor justo, acrescentando que a Autoridade Tributária tinha conhecimento do negócio desde 2014, sem nunca ter instaurado qualquer processo contra os envolvidos.
Apesar da discordância com os fundamentos da acusação, o empresário já comunicou ao tribunal que pretende pagar o imposto em causa.
O advogado Carlos Osório de Castro, figura habitual nas estruturas jurídicas associadas a Mendes, é o terceiro arguido no processo.