Interino do Mirassol manda recado antes de partida contra o Corinthians no Paulistão: “Sabemos que vamos sofrer”
Ivan Baitello comandará Leão da Alta Araraquarense no domingo (2) pelas quartas de final do Campeonato Paulista

O Mirassol terá neste domingo a missão de tentar desbancar a melhor campanha da primeira fase do Paulistão, o Corinthians, neste domingo, nas quartas de final do Paulistão 2025. E as dificuldades ainda mais se colocam por conta de jogar na Neo Química Arena, onde o Timão é tradicionalmente forte.
‘Saber sofrer’
Pela segunda partida seguida, Ivan Baitello será o técnico interino do Leão da Alta Araraquarense, assumindo a vaga deixada por Eduardo Barroca, que saiu antes do final da primeira fase. Ao falar sobre a partida deste final de semana, o treinador vê seu time com boas chances, mas admitiu que há possibilidades de que a equipe ‘tenha que sofrer’ para tentar a vaga na próxima fase.
“É um jogo especial, que representa a classificação para a semifinal. Você enfrenta uma grande seleção, dentro de seus domínios, é o time que tem a melhor campanha e um dos melhores elencos do Brasil. É uma diversidade muito grande, mas o Mirassol fez jogos bons contra os grandes ano passado, e esse ano e as situações de jogo fizeram não termos conseguido os resultados. Isso nos credencia a fazer um jogo sólido, dentro da nossa proposta”, disse Baitello segundo o GE.
“Independente do adversário ser mandante e favorito. Espero que a gente possa colocar tudo em prática para a gente ter um jogo controlado e seguro, mesmo sabendo que vamos sofrer. Precisamos saber sofrer e temos que estar preparados para sairmos vencedores”, completou o treinador.
Jogo ‘especial’ para interino
A estreia de Baitello como interino foi a derrota para o Palmeiras, na última rodada da primeira fase. Tendo que agora comandar o Leão no mata-mata é, para o auxiliar, um ‘momento especial’ na carreira. Ainda mais por estar em um time que vive fase de ascensão com sua presença na Série A do Brasileirão, e as circunstâncias de ter assumido o cargo,
“Especial sempre é. Ter a oportunidade de trabalhar no Mirassol é diferente pelo que o clube representa no cenário do futebol brasileiro. Independente do jogo, já é uma realização para qualquer profissional poder participar. E a grandeza do jogo representa ainda mais. É claro que não era o que a gente queria, porque a gente queria que o professor (Barroca) estivesse aqui, terminando de fazer o ciclo dele aqui, Mas, infelizmente, o futebol tem situações que fogem um pouco do controle e decisões tem de ser tomadas”, comentou.