Inteligência artificial ganha espaço nas escolas e revoluciona ensino de habilidades humanas

Startupi Inteligência artificial ganha espaço nas escolas e revoluciona ensino de habilidades humanas Mais do que uma tendência tecnológica, a Inteligência artificial vem se consolidando como uma ferramenta prática, acessível e poderosa para reinventar o modo como aprendemos e ensinamos. No Brasil, um exemplo concreto desse movimento é a integração da tecnologia desenvolvida pela edtech ASF e seu sistema de simulação com IA, o ALAN à plataforma educacional [...] O post Inteligência artificial ganha espaço nas escolas e revoluciona ensino de habilidades humanas aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza

Abr 21, 2025 - 15:49
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Inteligência artificial ganha espaço nas escolas e revoluciona ensino de habilidades humanas

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Inteligência artificial ganha espaço nas escolas e revoluciona ensino de habilidades humanas


Mais do que uma tendência tecnológica, a Inteligência artificial vem se consolidando como uma ferramenta prática, acessível e poderosa para reinventar o modo como aprendemos e ensinamos. No Brasil, um exemplo concreto desse movimento é a integração da tecnologia desenvolvida pela edtech ASF e seu sistema de simulação com IA, o ALAN à plataforma educacional Alfred, do grupo CPV Educacional.

Segundo Enrico D’Angelo Gazola, fundador do ASF e CEO da Nero.AI, o problema vai além da tecnologia: ele é cultural e estrutural. “O sistema educacional brasileiro não treina habilidades como comunicação, argumentação e pensamento crítico nas escolas. Quando os jovens chegam aos 18 anos, eles simplesmente não estão nivelados nessas competências”, explica.

A formação de soft skills, segundo Gazola, exige um tipo de ensino mais individualizado algo que, em geral, é caro e difícil de escalar. “Mesmo em São Paulo, que é uma bolha da elite educacional, vemos escolas que tentam trabalhar soft skills, mas acabam sacrificando o ensino de hard skills. E o contrário também acontece. É um jogo de equilíbrio difícil”, diz.

Ele ressalta que a inteligência artificial permite escalar a personalização, com custos muito mais acessíveis. “Claro que o contato humano ainda é essencial, mas a IA pode oferecer uma base sólida e constante especialmente em uma área onde a maioria ainda está desamparada”, completa.

Inovação no CPV Educacional

De olho nesse desafio, o CPV Educacional tem promovido uma transformação de dentro para fora. A aquisição do ASF, anunciada recentemente, e a incorporação da tecnologia ALAN ao Alfred representam mais do que uma atualização digital: simbolizam uma virada de chave no modo como a instituição compreende o aprendizado.

Para Alexandre Chumer, diretor do CPV Educacional, a inovação precisa caminhar lado a lado com propósito pedagógico. “Não se trata apenas de digitalizar a sala de aula. Trata-se de redesenhar a jornada do aluno, com foco em autonomia, pensamento crítico e preparação para os desafios reais do século XXI”, afirma o executivo.

Com a integração, agora o Alfred permite que os alunos simulem entrevistas, participem de dinâmicas de grupo virtuais e treinem suas habilidades de argumentação com base em seus próprios desempenhos. Essas interações geram dados que retroalimentam a plataforma, permitindo intervenções pedagógicas mais inteligentes e precisas.

Personalização como novo padrão

A proposta do CPV é clara: tornar a personalização a norma, e não a exceção. A plataforma Alfred já contava com um banco robusto de questões e ferramentas de acompanhamento de desempenho. Com a chegada do ALAN, ela se transforma em um ambiente completo de formação acadêmica e socioemocional.

“Estamos colocando o aluno no centro de tudo. A IA nos permite acompanhar sua trajetória de forma muito mais rica e responsiva, oferecendo suporte personalizado sem perder escala”, explica Chumer. Além das simulações de entrevistas, a plataforma deve incorporar, ainda em 2026, funcionalidades como trilhas de aprendizagem personalizadas e correção automatizada de redações com feedback detalhado.

A transformação promovida pelo CPV mostra que a revolução educacional não está mais no campo da teoria ela está em curso. E, mais do que nunca, exige das instituições coragem para repensar suas estruturas e abraçar soluções que ampliem o acesso a uma formação mais completa. “Por muito tempo, personalização foi sinônimo de exclusividade. Hoje, com o apoio da IA, ela pode e deve ser parte do cotidiano de todos os estudantes”, conclui Gazola.


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