Ibovespa: Segundo semestre pode ser ainda melhor para a bolsa brasileira, segundo Felipe Miranda; veja os motivos

Ibovespa tem ido na contramão das expectativas e entregado valorização de dois dígitos em 2025; para estrategista-chefe da Empiricus, o segundo semestre pode ser ainda melhor O post Ibovespa: Segundo semestre pode ser ainda melhor para a bolsa brasileira, segundo Felipe Miranda; veja os motivos apareceu primeiro em Empiricus.

Abr 24, 2025 - 19:38
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Ibovespa: Segundo semestre pode ser ainda melhor para a bolsa brasileira, segundo Felipe Miranda; veja os motivos

Em meio à turbulência dos mercados globais causada, principalmente, pela guerra comercial instaurada por Donald Trump, o Ibovespa tem se saído bem. Em 2025, o principal índice acionário brasileiro registra alta de 10%, até o fechamento de mercado da última quarta-feira (23). 

Se o primeiro semestre tem contrariado as previsões pessimistas do início do ano, o segundo pode ser ainda melhor, segundo o CIO e estrategista-chefe da Empiricus, Felipe Miranda.

Na visão dele, os dois grandes gatilhos esperados para a bolsa brasileira devem vir na segunda metade do ano. São eles:

  1. A discussão sobre queda da taxa Selic;
  2. A incorporação do ciclo eleitoral, que deve entrar no preço das ações no segundo semestre.

Sobre o primeiro ponto, é esperado que a taxa básica de juro brasileira esteja próxima do pico. O relatório Focus, que projeta a expectativa dos agentes de mercado, prevê que a Selic termine 2025 em 15% ao ano, e finalize 2026 em 12,5% a.a.

Com a taxa atual em 14,25%, é natural que após mais uma alta na próxima reunião, a discussão no segundo semestre seja sobre quando e em que magnitude se darão os cortes na Selic.

No que diz respeito à incorporação do ciclo eleitoral, a menor popularidade da história de Lula na presidência tem aumentado a probabilidade de uma mudança no pêndulo político, a qual poderia ensejar a eleição de um candidato “pró-mercado”. 

No segundo semestre, pela proximidade das eleições de 2026, a probabilidade de mudança no cargo principal do Poder Executivo pode ser um gatilho importante para uma nova pernada de alta das ações locais.

“A grande dificuldade do Brasil parecia ser o primeiro semestre. Não tinha gatilhos. No segundo semestre, têm. Pode pintar um ano, por motivos meio tortos, bastante bom para a bolsa brasileira”, disse Miranda.  

A bolsa brasileira tem se beneficiado do ‘tarifaço’?

Enquanto os gatilhos do segundo semestre não vêm, a bolsa brasileira parece ter se tornado um “abrigo” para os investidores estrangeiros. 

Ao contrário de grande parte das bolsas globais, o Ibovespa tem subido desde o anúncio do “tarifaço” de Trump, no dia 2 de abril. 

“Até pela nossa irrelevância e pouca participação no comércio global, o Brasil é beneficiado nessa história. No meio desse tiroteio todo, as ações brasileiras estão indo bem neste mês”, avalia Felipe Miranda. 

Além de ser um ganhador “relativo” da guerra comercial e dos gatilhos esperados para o segundo semestre, o valuation dos ativos locais também é atraente. Isso é, as ações brasileiras estão baratas e em bom ponto de entrada.

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