Humberto Costa cobra avanços na regulação do streaming no Brasil
Em pronunciamento nesta quarta-feira (26), o senador Humberto Costa (PT-PE) defendeu a regulamentação do serviço de streaming ou vídeo sob demanda, modalidade em que o usuário escolhe o que assistir a partir de um catálogo, acessando o conteúdo onde e quando quiser. O parlamentar cobrou avanços na tramitação dos Projetos de Lei (PLs) 2.331/2022 e 8.889/2017, que estabelecem regras para o serviço e buscam ampliar as fontes de financiamento para a produção audiovisual nacional.
Segundo o senador, enquanto outros segmentos do audiovisual já contribuem para o setor por meio da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine), as plataformas de streaming atuam no país sem a mesma obrigação. Para ele, essa disparidade precisa ser corrigida.
— É preciso reconhecer que essas plataformas operam hoje em nosso país sem contribuir de forma efetiva para o financiamento da produção audiovisual nacional. Se as salas de cinema, as operadoras de TV paga e as empresas de telecomunicações já contribuem para o setor, por que motivo as plataformas de streaming deveriam estar isentas? O princípio da isonomia exige que todos os agentes econômicos que atuam no setor audiovisual cumpram sua parte no financiamento e na promoção da cultura nacional — argumentou.
O parlamentar explicou que o PL 2.331/2022 prevê uma alíquota de 3% sobre o faturamento bruto anual das empresas do setor que arrecadam mais de R$ 96 milhões. Já o PL 8.889/2017 estabelece uma alíquota de até 6% e exige que pelo menos 10% do conteúdo disponível nas plataformas seja de produção nacional, incluindo obras independentes.
Humberto Costa reforçou que a regulamentação do streaming não representa uma barreira à inovação, mas sim uma medida de equidade para garantir que as grandes plataformas, que lucram com o público brasileiro, também contribuam para o desenvolvimento do setor audiovisual do país.
— Regular o setor de streaming é investir na produção audiovisual pátria, garantir oportunidades para nossos criadores, para as pequenas e médias produtoras e para os profissionais que constroem nossa cultura diariamente. Esse não é um projeto de um grupo específico, tampouco uma iniciativa contra a inovação. É uma proposta para equilibrar o jogo, promover a equidade e valorizar aquilo que temos de mais precioso: nossa cultura, nossa identidade e nossa capacidade de contar histórias — concluiu.
Em pronunciamento nesta quarta-feira (26), o senador Humberto Costa (PT-PE) defendeu a regulamentação do serviço de streaming ou vídeo sob demanda, modalidade em que o usuário escolhe o que assistir a partir de um catálogo, acessando o conteúdo onde e quando quiser. O parlamentar cobrou avanços na tramitação dos Projetos de Lei (PLs) 2.331/2022 e 8.889/2017, que estabelecem regras para o serviço e buscam ampliar as fontes de financiamento para a produção audiovisual nacional.
Segundo o senador, enquanto outros segmentos do audiovisual já contribuem para o setor por meio da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine), as plataformas de streaming atuam no país sem a mesma obrigação. Para ele, essa disparidade precisa ser corrigida.
— É preciso reconhecer que essas plataformas operam hoje em nosso país sem contribuir de forma efetiva para o financiamento da produção audiovisual nacional. Se as salas de cinema, as operadoras de TV paga e as empresas de telecomunicações já contribuem para o setor, por que motivo as plataformas de streaming deveriam estar isentas? O princípio da isonomia exige que todos os agentes econômicos que atuam no setor audiovisual cumpram sua parte no financiamento e na promoção da cultura nacional — argumentou.
O parlamentar explicou que o PL 2.331/2022 prevê uma alíquota de 3% sobre o faturamento bruto anual das empresas do setor que arrecadam mais de R$ 96 milhões. Já o PL 8.889/2017 estabelece uma alíquota de até 6% e exige que pelo menos 10% do conteúdo disponível nas plataformas seja de produção nacional, incluindo obras independentes.
Humberto Costa reforçou que a regulamentação do streaming não representa uma barreira à inovação, mas sim uma medida de equidade para garantir que as grandes plataformas, que lucram com o público brasileiro, também contribuam para o desenvolvimento do setor audiovisual do país.
— Regular o setor de streaming é investir na produção audiovisual pátria, garantir oportunidades para nossos criadores, para as pequenas e médias produtoras e para os profissionais que constroem nossa cultura diariamente. Esse não é um projeto de um grupo específico, tampouco uma iniciativa contra a inovação. É uma proposta para equilibrar o jogo, promover a equidade e valorizar aquilo que temos de mais precioso: nossa cultura, nossa identidade e nossa capacidade de contar histórias — concluiu.