Hoje nas notícias: Luís Filipe Vieira, sondagem e Saúde
O Novobanco mandatou a JB Capital para leiloar as ações que Luís Filipe Vieira detém na SAD do Benfica. A sondagem diária da Pitagórica mostra a Aliança Democrática a alargar a vantagem sobre o Partido Socialista, mas uma queda da Iniciativa Liberal impede a maioria parlamentar desejada por Luís Montenegro. Conheça as notícias em destaque […]


O Novobanco mandatou a JB Capital para leiloar as ações que Luís Filipe Vieira detém na SAD do Benfica. A sondagem diária da Pitagórica mostra a Aliança Democrática a alargar a vantagem sobre o Partido Socialista, mas uma queda da Iniciativa Liberal impede a maioria parlamentar desejada por Luís Montenegro. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.
Ações de Luís Filipe Vieira no Benfica vão a leilão
As ações que Luís Filipe Vieira detinha no Sport Lisboa e Benfica, representativas de 3,28% do capital da SAD encarnada, vão ser vendidas em leilão nos próximos dias. O Novobanco, que arrestou os títulos detidos pelo ex-presidente do Benfica em novembro de 2021, mandatou a JB Capital, uma casa de investimento espanhola, para realizar a operação, na qual o próprio clube encarnado deverá participar. O arresto do total de 753.615 ações detidas por Vieira resulta de uma providência cautelar paralela a uma ação executiva na qual o Novobanco reclamava o pagamento de 7,5 milhões de euros de um financiamento feito à Promovalor. Como a dívida não foi saldada, o banco acionou as livranças pessoais dadas por Luís Filipe Vieira, entre as quais se incluía a participação na SAD encarnada.
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Vantagem da AD sobre o PS bate recorde: são agora mais 9 pontos
Ao terceiro dia da sondagem da Pitagórica para o Jornal de Notícias, a TSF e a TVI/CNN, o fosso entre as duas principais forças políticas nunca foi tão grande: a Aliança Democrática (35,6%) alarga a vantagem sobre o PS para nove pontos, com a queda das intenções de voto nos socialistas para 26,9%. No entanto, ainda não torna possível a maioria parlamentar desejada por Luís Montenegro com a ajuda dos liberais, visto que a Iniciativa Liberal cai para 6,6%. Os restantes partidos não apresentam alterações significativas: Chega (16,2%), Livre (3,9%), CDU (3,1%), BE (2,1%) e PAN (0,9%).
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“Acordos pontuais na saúde são desejáveis e possíveis. Um pacto é uma quimera”
O antigo diretor-geral da Saúde Constantino Sakellarides defende que acordos pontuais na saúde entre o PS e a Aliança Democrática (AD) “são possíveis e desejáveis”, mas um pacto de regime nesta área não passa de uma “quimera” devido às “divergências” entre ambos os partidos que sobressaem há 50 anos. Isto porque, enquanto o PSD “tende a favorecer soluções que têm uma forte componente privada”, os socialistas tendem “a favorecer soluções que envolvem o Serviço Nacional de Saúde (SNS) por si”, aponta o médico e professor catedrático, que considera ainda que faltam “programas estáveis com os devidos ajustamentos”. “Quando os partidos não vivem dos programas estáveis, mas das ideias do governante do momento, é evidente que pactuar é mais difícil”, atira.
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Seis em cada dez partos nos privados são cesarianas. No SNS, também piorou
Seis em cada dez partos realizados nos hospitais privados são feitos com recurso a cesarianas, um valor que é cerca do dobro das realizadas nos hospitais públicos. Os dados, divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), mostram que cerca de 81,5% dos partos realizados nos hospitais privados em 2023 implicaram uma cesariana ou o recurso a instrumentos de apoio como fórceps e ventosas (partos distócicos), sendo que nesse ano os hospitais privados atingiram um número recorde de 15.485 partos, o que equivale a 18,8% do total nacional. Isto significa que 9.881 desses partos foram por cesariana, ou seja, a percentagem de cesarianas realizadas nos hospitais privados ascende a 63% do total de partos. Nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), esse valor baixa para os 32%.
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Grupo de trabalho com PJ e AIMA recomenda retornos mais rápidos de imigrantes
A decisão de notificar cerca de 18 mil imigrantes para deixarem o país em 20 dias não só está prevista na atual legislação portuguesa, como está alinhada com as recomendações de um grupo de trabalho que visa adaptar a legislação às regras do Plano de Ação para as Migrações da União Europeia (UE), que apresentou um conjunto de propostas para acelerar os retornos. Estes processos seguirão a atual Lei dos Estrangeiros e os imigrantes poderão recorrer da decisão, de acordo com a legislação do Código de Processo Administrativo (CPA), mas o Governo de Luís Montenegro quer tornar o procedimento mais rápido, através da eliminação de etapas e do estabelecimento de prazos de recursos.