Financiamento, metas e combustíveis: veja três desafios que o governo Lula prevê nas negociações da COP30
País sediará conferência do clima em novembro deste ano, em Belém (PA). Lula tem dito que planeta está 'farto' de promessas não cumpridas e que é o momento de agir. O Brasil sediará em novembro deste ano a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) e, para além dos desafios relacionados à preparação do evento – como rede hoteleira, infraestrutura e segurança –, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva também prevê desafios relacionados às negociações climáticas. 200 dias para a COP30: levantamento mostra obras que somam mais de 7 bilhões de reais Nesse cenário, o governo decidiu, por exemplo, nomear como presidente da COP30 o diplomata André Correa do Lago, reconhecido internacionalmente pela habilidade em fazer negociações na área ambiental. Em entrevista publicada na página oficial da conferência, o próprio presidente da COP30 disse que a saída dos Estados Unidos do Acordo do Clima de Paris terá impacto nas negociações. Assinado em 2015, o acordo prevê medidas que os países devem adotar para tentar conter o aquecimento global e, como os Estados Unidos são a maior economia do mundo e o segundo maior emissor de gases do efeito estufa, especialistas vêm dizendo que o movimento do governo Donald Trump pode influenciar outros países, prejudicando o combate às mudanças climáticas. A cerca de sete meses da COP30, integrantes do governo já apresentaram alguns desafios que o país terá nas negociações, entre os quais: Metas climáticas dos países; Financiamento climático; Combustíveis fósseis. Em declarações recentes em fóruns internacionais, o presidente Lula tem afirmado que o planeta está "farto" de promessas não cumpridas e que a COP30 precisa marcar uma posição dos países no sentido de implementar os acordos já firmados anteriormente. André Correa do Lago, presidente da COP 30 Matheus Campos/Amcham Metas climáticas dos países Até o momento, somente 19 dos 195 países que estão no Acordo do Clima de Paris apresentaram as metas climáticas (NDCs, na sigla em inglês), o que representa cerca de 10% do total.


País sediará conferência do clima em novembro deste ano, em Belém (PA). Lula tem dito que planeta está 'farto' de promessas não cumpridas e que é o momento de agir. O Brasil sediará em novembro deste ano a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) e, para além dos desafios relacionados à preparação do evento – como rede hoteleira, infraestrutura e segurança –, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva também prevê desafios relacionados às negociações climáticas. 200 dias para a COP30: levantamento mostra obras que somam mais de 7 bilhões de reais Nesse cenário, o governo decidiu, por exemplo, nomear como presidente da COP30 o diplomata André Correa do Lago, reconhecido internacionalmente pela habilidade em fazer negociações na área ambiental. Em entrevista publicada na página oficial da conferência, o próprio presidente da COP30 disse que a saída dos Estados Unidos do Acordo do Clima de Paris terá impacto nas negociações. Assinado em 2015, o acordo prevê medidas que os países devem adotar para tentar conter o aquecimento global e, como os Estados Unidos são a maior economia do mundo e o segundo maior emissor de gases do efeito estufa, especialistas vêm dizendo que o movimento do governo Donald Trump pode influenciar outros países, prejudicando o combate às mudanças climáticas. A cerca de sete meses da COP30, integrantes do governo já apresentaram alguns desafios que o país terá nas negociações, entre os quais: Metas climáticas dos países; Financiamento climático; Combustíveis fósseis. Em declarações recentes em fóruns internacionais, o presidente Lula tem afirmado que o planeta está "farto" de promessas não cumpridas e que a COP30 precisa marcar uma posição dos países no sentido de implementar os acordos já firmados anteriormente. André Correa do Lago, presidente da COP 30 Matheus Campos/Amcham Metas climáticas dos países Até o momento, somente 19 dos 195 países que estão no Acordo do Clima de Paris apresentaram as metas climáticas (NDCs, na sigla em inglês), o que representa cerca de 10% do total.