Essas inseguranças são as que mais incentivam o uso de aplicativos de namoro

Um novo estudo publicado na revista Computers in Human Behavior revela que jovens adultos com ansiedade social, preocupação com a aparência e medo da rejeição são mais propensos a usar aplicativos de namoro — e também mais vulneráveis ao uso problemático dessas plataformas. A pesquisa, realizada com mais de 5 mil participantes entre 18 e […]

Mai 5, 2025 - 22:58
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Essas inseguranças são as que mais incentivam o uso de aplicativos de namoro

Pesquisadores alertam que os apps de namoro podem ser armadilhas emocionais

Um novo estudo publicado na revista Computers in Human Behavior revela que jovens adultos com ansiedade social, preocupação com a aparência e medo da rejeição são mais propensos a usar aplicativos de namoro — e também mais vulneráveis ao uso problemático dessas plataformas.

A pesquisa, realizada com mais de 5 mil participantes entre 18 e 35 anos, sugere que, embora esses aplicativos ofereçam uma saída para evitar o desconforto de interações presenciais, eles podem se tornar uma armadilha emocional.

A análise apontou que três traços psicológicos principais — ansiedade de aparência social, ansiedade de interação social e sensibilidade à rejeição — influenciam diretamente como os jovens utilizam os aplicativos de namoro. Esses fatores não apenas aumentam a percepção de que os apps são úteis para criar conexões e controlar a imagem pessoal, como também estão fortemente ligados ao uso excessivo ou compulsivo dessas plataformas.

Apps de namoro: aliados ou gatilhos emocionais?

O estudo identificou que quanto maior o nível de ansiedade ou sensibilidade à rejeição, maior a tendência de:

  • Acreditar que os apps ajudam a formar relacionamentos;
  • Usar os apps para moldar a própria imagem de forma controlada;
  • Preferir interações virtuais em vez de encontros presenciais;
  • Apresentar comportamentos de uso problemático, como dependência emocional ou compulsividade.

De acordo com os pesquisadores, essas descobertas reforçam duas teorias opostas sobre a comunicação digital: a hipótese da compensação social, que sugere que pessoas com dificuldades sociais usam os apps como apoio emocional; e a hipótese do aprimoramento social, que afirma que essas tecnologias podem ampliar fragilidades pré-existentes.