Essas inseguranças são as que mais incentivam o uso de aplicativos de namoro
Um novo estudo publicado na revista Computers in Human Behavior revela que jovens adultos com ansiedade social, preocupação com a aparência e medo da rejeição são mais propensos a usar aplicativos de namoro — e também mais vulneráveis ao uso problemático dessas plataformas. A pesquisa, realizada com mais de 5 mil participantes entre 18 e […]

Um novo estudo publicado na revista Computers in Human Behavior revela que jovens adultos com ansiedade social, preocupação com a aparência e medo da rejeição são mais propensos a usar aplicativos de namoro — e também mais vulneráveis ao uso problemático dessas plataformas.
A pesquisa, realizada com mais de 5 mil participantes entre 18 e 35 anos, sugere que, embora esses aplicativos ofereçam uma saída para evitar o desconforto de interações presenciais, eles podem se tornar uma armadilha emocional.
A análise apontou que três traços psicológicos principais — ansiedade de aparência social, ansiedade de interação social e sensibilidade à rejeição — influenciam diretamente como os jovens utilizam os aplicativos de namoro. Esses fatores não apenas aumentam a percepção de que os apps são úteis para criar conexões e controlar a imagem pessoal, como também estão fortemente ligados ao uso excessivo ou compulsivo dessas plataformas.
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Apps de namoro: aliados ou gatilhos emocionais?
O estudo identificou que quanto maior o nível de ansiedade ou sensibilidade à rejeição, maior a tendência de:
- Acreditar que os apps ajudam a formar relacionamentos;
- Usar os apps para moldar a própria imagem de forma controlada;
- Preferir interações virtuais em vez de encontros presenciais;
- Apresentar comportamentos de uso problemático, como dependência emocional ou compulsividade.
De acordo com os pesquisadores, essas descobertas reforçam duas teorias opostas sobre a comunicação digital: a hipótese da compensação social, que sugere que pessoas com dificuldades sociais usam os apps como apoio emocional; e a hipótese do aprimoramento social, que afirma que essas tecnologias podem ampliar fragilidades pré-existentes.