Dólar abre em alta iniciando semana marcada por expectativas por tarifas recíprocas de Trump

Na última sexta-feira, a moeda norte-americana avançou 0,13%, cotada a R$ 5,7596. Já o principal índice acionário da bolsa de valores brasileira recuou 0,94%, aos 131.902 pontos. Notas de dólar. Murad Sezer/ Reuters O dólar abriu em alta esta segunda-feira (31), o último do primeiro trimestre de 2025, com investidores de olho no fator que mais movimentou os mercados nestes três primeiros meses do ano: a política tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Trump prometeu que, nesta quarta-feira (2), finalmente vai anunciar como funcionarão as tarifas recíprocas que devem ser cobradas sobre diferentes países que importam produtos para os EUA. Em declaração mais recente a jornalistas, a bordo do seu avião presidencial, Trump disse que essas tarifas incluirão todos os países, e não apenas um grupo menor de até 15 nações, como sugerido pelo assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett. A imposição de tarifas de importação sobre produtos que chegam aos EUA é uma das principais promessas de campanha de Trump. Desde que assumiu o atual mandato, o presidente já decretou tarifas sobre grandes parceiros comerciais, como México e Canadá, além de impor ou ameaçar colocar taxas sobre produtos específicos, como aço, alumínio, automóveis e produtos agrícolas. O grande temor do mercado é que a imposição de tarifas pelos EUA gere uma grande guerra comercial generalizada pelo mundo, em que outros países também podem começar a elevar suas taxas em resposta às decisões do presidente americano. Tarifas maiores tornam os produtos que chegam a um país mais caros e encarecem, também, os bens e serviços que dependem desses insumos importados. Isso tende a aumentar a inflação e impactar o consumo. Por isso, há uma percepção crescente de que os EUA podem passar por um período de desaceleração da atividade econômica, ou até uma recessão da economia, o que tem potencial de afetar o mundo todo. Veja abaixo o resumo dos mercados. Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair

Na última sexta-feira, a moeda norte-americana avançou 0,13%, cotada a R$ 5,7596. Já o principal índice acionário da bolsa de valores brasileira recuou 0,94%, aos 131.902 pontos. Notas de dólar. Murad Sezer/ Reuters O dólar abriu em alta esta segunda-feira (31), o último do primeiro trimestre de 2025, com investidores de olho no fator que mais movimentou os mercados nestes três primeiros meses do ano: a política tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Trump prometeu que, nesta quarta-feira (2), finalmente vai anunciar como funcionarão as tarifas recíprocas que devem ser cobradas sobre diferentes países que importam produtos para os EUA. Em declaração mais recente a jornalistas, a bordo do seu avião presidencial, Trump disse que essas tarifas incluirão todos os países, e não apenas um grupo menor de até 15 nações, como sugerido pelo assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett. A imposição de tarifas de importação sobre produtos que chegam aos EUA é uma das principais promessas de campanha de Trump. Desde que assumiu o atual mandato, o presidente já decretou tarifas sobre grandes parceiros comerciais, como México e Canadá, além de impor ou ameaçar colocar taxas sobre produtos específicos, como aço, alumínio, automóveis e produtos agrícolas. O grande temor do mercado é que a imposição de tarifas pelos EUA gere uma grande guerra comercial generalizada pelo mundo, em que outros países também podem começar a elevar suas taxas em resposta às decisões do presidente americano. Tarifas maiores tornam os produtos que chegam a um país mais caros e encarecem, também, os bens e serviços que dependem desses insumos importados. Isso tende a aumentar a inflação e impactar o consumo. Por isso, há uma percepção crescente de que os EUA podem passar por um período de desaceleração da atividade econômica, ou até uma recessão da economia, o que tem potencial de afetar o mundo todo. Veja abaixo o resumo dos mercados. Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair