Deixar o carregador direto na tomada gasta energia? É perigoso?
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Quem nunca carregou o celular e deixou o carregador na tomada, não é? Seja por praticidade ou desatenção, o hábito pode ser comum para alguns. Enquanto isso, outros insistem que ele pode gastar energia, danificar o aparelho ou até mesmo causar riscos de segurança. Mas afinal, quem está certo?
A verdade é que deixar o carregador na tomada sem o celular consome, sim, energia. No entanto, a quantidade é muito baixa, principalmente no caso de itens mais modernos — mas deve representar poucos centavos na conta. O valor desse “consumo fantasma”, como é chamado, varia conforme a concessionária de energia e as bandeiras tarifárias no local da residência.
Ar-condicionado, chuveiro elétrico e eletrodomésticos antigos são alguns dos que mais impactam na conta de energia. Contudo, manter muitos aparelhos em standby juntos pode somar até 10% do gasto na conta de luz.
Algumas formas de identificar a fonte dos gastos e desconectar alguns eletrônicos e observar a conta nos meses seguintes. Além disso, medidores portáteis de energia elétrica também ajudam a identificar o consumo individual em tempo real.
Profissionais como eletricistas e técnicos também podem detectar sobrecargas e perdas de energia no sistema elétrico.
Então, tudo bem deixar o carregador o tempo todo na tomada?
Apesar do baixo consumo de energia, a recomendação é manter o carregador do celular fora da tomada quando não estiver em uso. Isso porque a atitude pode evitar acidentes, como incêndios, choques e explosões, sobretudo durante tempestades. Tem ainda a sobrecarga de benjamins, que pode acarretar em superaquecimento.
Além disso, deixar o carregador na tomada pode reduzir sua vida útil devido ao desgaste de seus componentes internos, pois ele permanece energizado. Outros riscos também envolvem pisar no carregador ou até mordidas de animais e crianças.
De acordo com a Abracopel (Associação Brasileira para a Conscientização dos Perigos da Eletricidade), em 2023, carregadores causaram 14 incêndios, sendo 5 deles fatais.
Entretanto, a principal recomendação é, na verdade, usar fontes originais certificadas pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) ou pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). Eles reduzem os riscos, pois passam por uma série de testes. Ou seja, a principal dica é: evite os falsificados.
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