Conmebol propõe Copa do Mundo de 2030 com 64 seleções

Durante congresso realizado pela Conmebol, o presidente Alejandro Domínguez defendeu que a Copa do Mundo de 2030 conte, de forma excepcional, com 64 seleções participantes, com a proposta acompanhando o desejo da entidade de manter o torneio espalhado por três continentes, como já previsto. A ideia ganhou força após uma reunião virtual do Conselho da Conmebol, no início de março, quando o tema foi sugerido por um dos membros e passou a ser discutido internamente.

A FIFA, vale lembrar, já alterou o formato da competição para 2026, elevando de 32 para 48 seleções — o novo modelo será implementado nos Estados Unidos, Canadá e México, primeira vez que três países dividirão a organização do evento.

A ampliação sugerida por Domínguez também faz parte do plano da entidade sul-americana de garantir um grupo inteiro da competição sendo disputado na América do Sul, visto que o Mundial de 2030 tem como sedes principais Espanha, Portugal e Marrocos, mas o jogo inaugural será no Estádio Centenário, no Uruguai, em alusão ao centenário do torneio e, além disso, Argentina e Paraguai também receberão uma partida cada.

A Conmebol defende que essa edição especial seja ainda mais abrangente, permitindo que um número maior de países vivencie diretamente o torneio, e que o centenário seja celebrado de maneira global.

No mesmo evento, Domínguez abordou outros temas ligados ao cenário atual do futebol sul-americano. Segundo ele, a Conmebol vive um momento de estrutura mais sólida, com maior unidade entre os países e crescimento das competições, destacando ainda o avanço na visibilidade internacional do futebol da região, que tem atraído mais patrocinadores e ampliado sua audiência em diversas plataformas.

Outro ponto citado foi o combate ao racismo, com a criação de uma força-tarefa voltada à prevenção e enfrentamento de casos de discriminação, que conta com apoio de nomes como Ronaldo.

Enquanto a Conmebol articula para expandir o número de participantes em 2030, o presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, já sinalizou publicamente ser contra a ideia de uma Copa com 64 seleções.

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