Como o olfato pode auxiliar na luta contra a depressão, segundo estudo estadunidense
Pesquisa da Universidade de Pittsburgh revela que aromas ativam lembranças positivas e contribuem para melhorar a saúde mental. Quando o olfato encontra a saúde mental Um estudo da Universidade de Pittsburgh, publicado na revista científica JAMA Network Open, revela que o olfato pode desempenhar um papel crucial no combate à depressão. A pesquisa, conduzida com […]

Pesquisa da Universidade de Pittsburgh revela que aromas ativam lembranças positivas e contribuem para melhorar a saúde mental.
Quando o olfato encontra a saúde mental
Um estudo da Universidade de Pittsburgh, publicado na revista científica JAMA Network Open, revela que o olfato pode desempenhar um papel crucial no combate à depressão. A pesquisa, conduzida com 32 voluntários diagnosticados com transtorno depressivo maior, aponta que certos aromas têm a capacidade de evocar lembranças positivas com mais intensidade do que palavras.
Durante o experimento, os participantes inalaram fragrâncias como café, baunilha e lavanda, e, em seguida, foram convidados a lembrar de momentos ligados a esses cheiros. Em uma segunda etapa, realizaram a mesma tarefa, mas usando apenas palavras que descreviam os aromas — sem sentir os cheiros diretamente. Os resultados foram marcantes: as memórias evocadas pelos aromas foram mais vívidas, emocionais e detalhadas.
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A ciência por trás dos aromas e a depressão
A pesquisadora Kimberly Young, neurocientista e psiquiatra responsável pelo estudo, destaca a conexão direta entre o bulbo olfatório e a amígdala cerebral — estrutura essencial para processar emoções. “Sabemos que os cheiros ativam memórias fortes em pessoas saudáveis. O que chamou atenção foi esse efeito ocorrer também em indivíduos com depressão, que geralmente têm dificuldade em acessar lembranças felizes”, explica.
Essas descobertas fortalecem a aromaterapia como uma possível ferramenta auxiliar no tratamento da depressão. Ao estimular emoções positivas por meio de aromas, os pacientes apresentaram melhorias na regulação emocional e maior resiliência diante de situações desafiadoras.