Cientistas descobrem por que os notívagos sofrem mais com a depressão
Uma nova pesquisa sugere que ser uma pessoa noturna pode estar diretamente ligado ao risco de depressão. O estudo, conduzido pela Universidade de Surrey e publicado na revista PLOS ONE, revelou que indivíduos que preferem ficar acordados até mais tarde tendem a apresentar menor qualidade do sono e dificuldades em certas habilidades de atenção plena, […]

Uma nova pesquisa sugere que ser uma pessoa noturna pode estar diretamente ligado ao risco de depressão. O estudo, conduzido pela Universidade de Surrey e publicado na revista PLOS ONE, revelou que indivíduos que preferem ficar acordados até mais tarde tendem a apresentar menor qualidade do sono e dificuldades em certas habilidades de atenção plena, o que pode contribuir para um maior risco de sintomas depressivos.
A relação entre cronótipo e depressão
O cronótipo é a predisposição natural de cada pessoa para funcionar melhor em determinados períodos do dia. Enquanto algumas são naturalmente mais produtivas pela manhã, outras atingem seu melhor desempenho à noite. Essa característica tem bases genéticas, mas também pode ser influenciada por fatores ambientais e muda ao longo da vida.
O estudo analisou 546 universitários com idade média de 19,8 anos e identificou que quase metade deles tinha preferência por atividades noturnas. Esse grupo apresentou maior tendência a desenvolver depressão, especialmente devido à baixa qualidade do sono e à dificuldade em estar presente no momento e descrever suas emoções de maneira eficaz.
- Cientistas descobrem por que os notívagos sofrem mais com a depressão
- Unicamp oferece vagas para refugiados nos cursos de graduação; saiba mais
- Cadastre-se e Jogue Jeitinho brasileiro com rodadas a partir de R$0,20 na bet365
- Como reduzir o colesterol ruim e evitar doenças crônicas
Atenção plena: o elo perdido entre sono e saúde mental
Os pesquisadores descobriram quatro fatores principais que ligam o hábito de dormir tarde à depressão: qualidade do sono, habilidade de estar focado no presente, capacidade de “descrever” emoções e consumo de álcool.

Qualidade do sono foi o fator mais determinante
O “jet lag social” – quando o relógio biológico de uma pessoa não se alinha com a rotina social – pode resultar em um sono fragmentado e não restaurador.