Cientista encontra indícios de que vivemos na Matrix
Segundo o cientista, a segunda lei da termodinâmica na teoria da informação indica que vivemos em uma simulação. Entenda! The post Cientista encontra indícios de que vivemos na Matrix appeared first on Giz Brasil.

O físico Melvin Vopson, da Universidade de Portsmouth, no Reino Unido, propõe uma teoria controversa que sugere haver indícios de que o nosso universo é uma simulação digital, similarmente à Matrix dos filmes de mesmo nome.
Vopson sustenta seu argumento em um conceito que o próprio chama de “Segunda Lei das Dinâmicas de Informação”, ou “infodinâmicas”. O físico desenvolveu o conceito com base na segunda lei da termodinâmica: que afirma que a desordem (ou entropia) aumenta com o tempo, criando um loop temporal.
O cientista usa conceitos de física, biologia e engenharia da computação para embasar a teoria de que vivemos em uma simulação. Segundo ele, a teoria explica anomalias no comportamento da entropia nos sistemas de informação.
No entanto, Vopson desafia a noção convencional de entropia conforme a segunda lei da termodinâmica, que afirma que a desordem em um sistema fechado tende a aumentar. Nos sistemas de informação, por outro lado, a entropia não segue o mesmo padrão. Em vez disso, segundo Vopson, ela tende a se manter constante ou, até mesmo, diminuir.
Essa distinção levou o cientista a propor que a entropia das dinâmicas de informação operam separadamente da entropia térmica, sendo o primeiro indício de que vivemos em uma espécie de Matrix.
Isso porque, segundo Vopson, o universo se expande sem uma mudança nos valores térmicos anteriores e posteriores à expansão. A explicação para esse paradoxo é a entropia da informação.
Covid-19 é um dos indícios de que vivemos na Matrix
A teoria de Vopson é ainda mais ousada quando observamos como ele criou o conceito. Em um estudo publicado em 2022, Vopson detalha a teoria de simulação e sua aplicação na evolução biológica, sobretudo nos padrões de mutação do vírus da Covid-19.
Vopson sugere que as mutações genéticas não ocorrem aleatoriamente, ao contrário da teoria de Darwin, mas de modo a minimizar a entropia da informação. No estudo, o cientista apresenta evidências de uma correlação entre o comportamento de mutação do vírus e a entropia de informação.
O físico destaca que esses padrões de minimização de entropia indicam que o universo opere como uma simulação muito eficiente.
Para vivermos em uma Matrix, Vopson acredita que a simulação deste universo dependeria de compressão de informação e otimização para preservar recursos computacionais. Este último, de acordo com o cientista, é um efeito evidente em sistemas digitais, bem como em estruturas biológicas, e nas propriedades matemáticas do universo. Veja:
Apesar dos esforços de Vopson, os indícios de que vivemos em uma Matrix não possuem provas. E, além disso, muitos estudos refutam a hipótese de simulação.
The post Cientista encontra indícios de que vivemos na Matrix appeared first on Giz Brasil.