China e países da Europa retaliam tarifaço de Trump; manifestações contrárias acontecem até nos EUA
Além de retaliações em taxas de países da Europa e China, a fabricante Jaguar decidiu interromper a exportação de carros para os Estados Unidos por um mês. Entram em vigor novas tarifas mínimas dos EUA sobre produtos importados Entraram em vigor, neste sábado (5), as novas tarifas mínimas dos Estados Unidos sobre produtos importados. É a primeira etapa de um pacote de Donald Trump contra parceiros comerciais. Na Europa e nos Estados Unidos houve dezenas de protestos contra o governo do presidente americano. No primeiro minuto deste sábado (5), entrou em vigor a tarifa mínima de 10% sobre os produtos que os Estados Unidos importam de parceiros comerciais, entre eles, o Brasil. Essa é só a primeira fase. Na próxima quarta-feira (9), passa a valer uma taxa adicional individualizada para 185 países. O Brasil ficará de fora e permanece com os 10% mínimos. Os países da União Europeia vão ter tarifas totais de 20%. Produtos chineses importados pagarão, ao todo, 34%. Tarifas de Trump começam a valer neste sábado (5) Reprodução/TV Globo A China já retaliou. Na última sexta-feira (4), aplicou os mesmos 34% aos produtos americanos. O governo chinês disse neste sábado que Trump iniciou uma guerra comercial e que vai continuar agindo para proteger seus interesses. Reações também na Europa. A fabricante britânica de automóveis de luxo 'Jaguar Land Rover' disse que vai suspender as vendas para os Estados Unidos por um mês, enquanto tenta saídas para a tarifa de 25%. Na União Europeia, há divisão. Itália e Espanha dizem que retaliações automáticas vão resultar num cenário em que todos perdem. Já França e Alemanha defendem que a resposta a Trump tem que ser dura e proporcional. Enquanto a pressão externa aumenta, o presidente Trump deu um recado aos americanos. Numa rede social, ele escreveu: "esta é uma revolução econômica, e nós vamos vencer. Aguentem firme, não vai ser fácil, mas o resultado final será histórico". Nos últimos dois dias, mercados financeiros e governos no mundo todo mostraram pessimismo em relação ao plano econômico do presidente americano. Hoje foi a vez de manifestantes nos Estados Unidos e em outros países, protestarem. Além das tarifas, milhares de pessoas criticaram demissões no setor público e o tratamento aos imigrantes ilegais. Tarifas sobre produtos que entram nos EUA entraram em vigor neste sábado Reprodução/TV Globo Manifestações contra Trump foram organizadas em cidades dos 50 estados americanos. Em Nova York, a area central da ilha de Manhattan ficou lotada. Uma mulher disse que estava ali porque se preocupa com o preço dos alimentos e é contra a deportação de imigrante e pessoas mais vulneráveis. Em Washington, manifestantes acusaram Trump e o empresário Elon Musk, que tem um cargo no governo, de usarem uma motosserra contra a ciência e os fatos. Protestos também ocorrem em grandes cidades europeias. Em Berlim, na Alemanha, em Londres, onde o pedido era para que Trump não se intrometa em outros países. Em Lisboa, havia faixas de apoio à Ucrânia e para que ele deixe a Groenlândia em paz — Trump que anexar o território, que pertence à Dinamarca. Em Paris, os manifestantes pediram respeito à democracia e aos direitos humanos.


Além de retaliações em taxas de países da Europa e China, a fabricante Jaguar decidiu interromper a exportação de carros para os Estados Unidos por um mês. Entram em vigor novas tarifas mínimas dos EUA sobre produtos importados Entraram em vigor, neste sábado (5), as novas tarifas mínimas dos Estados Unidos sobre produtos importados. É a primeira etapa de um pacote de Donald Trump contra parceiros comerciais. Na Europa e nos Estados Unidos houve dezenas de protestos contra o governo do presidente americano. No primeiro minuto deste sábado (5), entrou em vigor a tarifa mínima de 10% sobre os produtos que os Estados Unidos importam de parceiros comerciais, entre eles, o Brasil. Essa é só a primeira fase. Na próxima quarta-feira (9), passa a valer uma taxa adicional individualizada para 185 países. O Brasil ficará de fora e permanece com os 10% mínimos. Os países da União Europeia vão ter tarifas totais de 20%. Produtos chineses importados pagarão, ao todo, 34%. Tarifas de Trump começam a valer neste sábado (5) Reprodução/TV Globo A China já retaliou. Na última sexta-feira (4), aplicou os mesmos 34% aos produtos americanos. O governo chinês disse neste sábado que Trump iniciou uma guerra comercial e que vai continuar agindo para proteger seus interesses. Reações também na Europa. A fabricante britânica de automóveis de luxo 'Jaguar Land Rover' disse que vai suspender as vendas para os Estados Unidos por um mês, enquanto tenta saídas para a tarifa de 25%. Na União Europeia, há divisão. Itália e Espanha dizem que retaliações automáticas vão resultar num cenário em que todos perdem. Já França e Alemanha defendem que a resposta a Trump tem que ser dura e proporcional. Enquanto a pressão externa aumenta, o presidente Trump deu um recado aos americanos. Numa rede social, ele escreveu: "esta é uma revolução econômica, e nós vamos vencer. Aguentem firme, não vai ser fácil, mas o resultado final será histórico". Nos últimos dois dias, mercados financeiros e governos no mundo todo mostraram pessimismo em relação ao plano econômico do presidente americano. Hoje foi a vez de manifestantes nos Estados Unidos e em outros países, protestarem. Além das tarifas, milhares de pessoas criticaram demissões no setor público e o tratamento aos imigrantes ilegais. Tarifas sobre produtos que entram nos EUA entraram em vigor neste sábado Reprodução/TV Globo Manifestações contra Trump foram organizadas em cidades dos 50 estados americanos. Em Nova York, a area central da ilha de Manhattan ficou lotada. Uma mulher disse que estava ali porque se preocupa com o preço dos alimentos e é contra a deportação de imigrante e pessoas mais vulneráveis. Em Washington, manifestantes acusaram Trump e o empresário Elon Musk, que tem um cargo no governo, de usarem uma motosserra contra a ciência e os fatos. Protestos também ocorrem em grandes cidades europeias. Em Berlim, na Alemanha, em Londres, onde o pedido era para que Trump não se intrometa em outros países. Em Lisboa, havia faixas de apoio à Ucrânia e para que ele deixe a Groenlândia em paz — Trump que anexar o território, que pertence à Dinamarca. Em Paris, os manifestantes pediram respeito à democracia e aos direitos humanos.