Bolsonaro e sete aliados viram réus por tentar golpe de Estado: veja repercussão política
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta quarta-feira (26) para tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados réus por tentativa de golpe de Estado em 2022. Os cinco ministros votaram para aceitar a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Os votos foram dos ministros Alexandre de Moraes (relator), Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Agora, os acusados passarão a responder a um processo penal — que pode levar a condenações com penas de prisão. Bolsonaro acompanha 1º dia de julgamento da denúncia do golpe na 1ª Turma do STF Antonio Augusto/STF Veja abaixo o que autoridades e políticos publicaram após o resultado: Gleisi Hoffmann (PT-PR), ministra de Relações Institucionais "Hoje a Justiça falou e tornou réus, por unanimidade da Turma do STF, os comandantes da tentativa de golpe contra a democracia no Brasil. É muito significativo que esta decisão tenha sido tomada à luz dos fatos apresentados na denúncia da PGR, no curso do devido processo legal, com garantia ampla do direito de defesa aos acusados. Tudo transcorrido no estado democrático de direito que os réus tentaram abolir." Ciro Nogueira (PP-PI), senador e ex-ministro "A História não é escrita pelo presente, mas pelo ontem, o hoje e o amanhã. Reservará a Jair Bolsonaro a visão desapaixonada de sua importância para a democracia e sua condição de vítima de uma vereda histórica que a História o inocentará." Paulo Teixeira (PT-SP), ministro do Desenvolvimento Agrário "Jair Bolsonaro e mais sete, entre eles o general Braga Neto, o Almirante Almir Garnier, o general Augusto Heleno e o ex ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira, viraram réus por tentativa de golpe de estado e tentativa de supressão violenta do Estado Democrático de Direito. Esses dois tipos penais que eles foram incursos foram introduzidos na legislação por minha iniciativa." Caroline de Toni (PL-SC), líder da Minoria na Câmara "O resultado não nos surpreende, mas nos revolta. O julgamento de Jair Bolsonaro é a consolidação de um ambiente de perseguição política no Brasil. E não se enganem: quem está no banco dos réus hoje não é apenas Bolsonaro, mas o Estado de Direito e a própria democracia. O devido processo legal foi atropelado, a presunção de inocência ignorada, o contraditório e a ampla defesa desrespeitados, e até o direito de recorrer praticamente anulado. Isso não é Justiça, é um tribunal de exceção". Carlos Portinho (PL-RJ), senador "Mais uma página da história e do triste destino do nosso país. Um julgamento politico, acelerado para aceitar uma denuncia sobre um golpe q não existiu, q se consumou como uma revolta popular q manifestou ao extremo - ainda q de forma indevida - a indignação da sociedade. Desrespeitos vários ao devido processo legal e as prerrogativas dos advogados. Provas aos pedaços e não na integralidade dificultando a defesa; provas sacadas da cartola q não estavam nos autos na sessão de ontem. Conflito de interesse e impedimento dos julgadores. Uma historia q começou a ser escrita pelo fim e pelo propósito almejado. O interesse. Tiraram da prisão um corrupto para faze-lo presidente e querem prender aquele q não se corrompeu. Avança o 'Estado Judiciário de Exceção'."


A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta quarta-feira (26) para tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados réus por tentativa de golpe de Estado em 2022. Os cinco ministros votaram para aceitar a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Os votos foram dos ministros Alexandre de Moraes (relator), Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Agora, os acusados passarão a responder a um processo penal — que pode levar a condenações com penas de prisão. Bolsonaro acompanha 1º dia de julgamento da denúncia do golpe na 1ª Turma do STF Antonio Augusto/STF Veja abaixo o que autoridades e políticos publicaram após o resultado: Gleisi Hoffmann (PT-PR), ministra de Relações Institucionais "Hoje a Justiça falou e tornou réus, por unanimidade da Turma do STF, os comandantes da tentativa de golpe contra a democracia no Brasil. É muito significativo que esta decisão tenha sido tomada à luz dos fatos apresentados na denúncia da PGR, no curso do devido processo legal, com garantia ampla do direito de defesa aos acusados. Tudo transcorrido no estado democrático de direito que os réus tentaram abolir." Ciro Nogueira (PP-PI), senador e ex-ministro "A História não é escrita pelo presente, mas pelo ontem, o hoje e o amanhã. Reservará a Jair Bolsonaro a visão desapaixonada de sua importância para a democracia e sua condição de vítima de uma vereda histórica que a História o inocentará." Paulo Teixeira (PT-SP), ministro do Desenvolvimento Agrário "Jair Bolsonaro e mais sete, entre eles o general Braga Neto, o Almirante Almir Garnier, o general Augusto Heleno e o ex ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira, viraram réus por tentativa de golpe de estado e tentativa de supressão violenta do Estado Democrático de Direito. Esses dois tipos penais que eles foram incursos foram introduzidos na legislação por minha iniciativa." Caroline de Toni (PL-SC), líder da Minoria na Câmara "O resultado não nos surpreende, mas nos revolta. O julgamento de Jair Bolsonaro é a consolidação de um ambiente de perseguição política no Brasil. E não se enganem: quem está no banco dos réus hoje não é apenas Bolsonaro, mas o Estado de Direito e a própria democracia. O devido processo legal foi atropelado, a presunção de inocência ignorada, o contraditório e a ampla defesa desrespeitados, e até o direito de recorrer praticamente anulado. Isso não é Justiça, é um tribunal de exceção". Carlos Portinho (PL-RJ), senador "Mais uma página da história e do triste destino do nosso país. Um julgamento politico, acelerado para aceitar uma denuncia sobre um golpe q não existiu, q se consumou como uma revolta popular q manifestou ao extremo - ainda q de forma indevida - a indignação da sociedade. Desrespeitos vários ao devido processo legal e as prerrogativas dos advogados. Provas aos pedaços e não na integralidade dificultando a defesa; provas sacadas da cartola q não estavam nos autos na sessão de ontem. Conflito de interesse e impedimento dos julgadores. Uma historia q começou a ser escrita pelo fim e pelo propósito almejado. O interesse. Tiraram da prisão um corrupto para faze-lo presidente e querem prender aquele q não se corrompeu. Avança o 'Estado Judiciário de Exceção'."