Bolsa atinge maior nível em quase um mês, após Trump suavizar discurso

A suavização do discurso do presidente norte-americano, Donald Trump, fez o mercado financeiro ter mais um dia de trégua. A bolsa de valores subiu e atingiu o maior nível em quase um mês. O dólar fechou com pequena baixa após uma forte queda durante a manhã. O índice Ibovespa, da B3, encerrou esta quarta-feira (23) aos 132.216 pontos, com alta de 1,34%. O indicador seguiu o movimento observado no exterior, com as bolsas norte-americanas também embaladas pela redução da agressividade da Casa Branca. Notícias relacionadas:Voepass pede recuperação judicial para reestruturar finanças.Tarifas entre EUA e China podem ampliar exportações brasileiras.Receita abre consulta a lote da malha fina do Imposto de Renda.A bolsa brasileira está no maior nível desde 27 de maio, quando tinha fechado acima dos 133 mil pontos. Em alta pela terceira sessão seguida, a bolsa brasileira acumula alta de 1,5% em abril. O mercado de câmbio também teve um dia otimista, apesar da volatilidade. O dólar comercial fechou esta quarta-feira vendido a R$ 5,718, com recuo de R$ 0,009 (-0,16%). A cotação caiu fortemente durante a manhã, chegando a R$ 5,65 por volta das 10h45, mas voltou à zona de estabilidade durante a tarde, com a divulgação de dados econômicos nos Estados Unidos. A moeda norte-americana está no menor nível desde 2 de abril, quando fechou a R$ 5,62. Após encostar em R$ 6 no último dia 8, a divisa agora acumula alta de 0,19% em abril e cai 7,47% em 2025. De manhã, o mercado financeiro repercutiu declarações de Trump de que não tem planos de demitir o presidente do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano), Jerome Powell, apesar de desejar juros mais baixos nos Estados Unidos. Além disso, notícias de que a Casa Branca está otimista com a negociação comercial com a China animaram o mercado global. O dólar recuperou valor perante as moedas de economias avançadas, mas caiu em relação a moedas de países emergentes, como o Brasil. A queda em relação a moedas latino-americanas, no entanto, desacelerou após a divulgação de dados que mostraram atividade industrial acima do esperado nos Estados Unidos, o que reduz as chances de o Fed cortar juros ainda este semestre. *Com informações da Reuters

Abr 24, 2025 - 02:34
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Bolsa atinge maior nível em quase um mês, após Trump suavizar discurso

Logo Agência Brasil A suavização do discurso do presidente norte-americano, Donald Trump, fez o mercado financeiro ter mais um dia de trégua. A bolsa de valores subiu e atingiu o maior nível em quase um mês. O dólar fechou com pequena baixa após uma forte queda durante a manhã.

O índice Ibovespa, da B3, encerrou esta quarta-feira (23) aos 132.216 pontos, com alta de 1,34%. O indicador seguiu o movimento observado no exterior, com as bolsas norte-americanas também embaladas pela redução da agressividade da Casa Branca.

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A bolsa brasileira está no maior nível desde 27 de maio, quando tinha fechado acima dos 133 mil pontos. Em alta pela terceira sessão seguida, a bolsa brasileira acumula alta de 1,5% em abril.

O mercado de câmbio também teve um dia otimista, apesar da volatilidade. O dólar comercial fechou esta quarta-feira vendido a R$ 5,718, com recuo de R$ 0,009 (-0,16%). A cotação caiu fortemente durante a manhã, chegando a R$ 5,65 por volta das 10h45, mas voltou à zona de estabilidade durante a tarde, com a divulgação de dados econômicos nos Estados Unidos.

A moeda norte-americana está no menor nível desde 2 de abril, quando fechou a R$ 5,62. Após encostar em R$ 6 no último dia 8, a divisa agora acumula alta de 0,19% em abril e cai 7,47% em 2025.

De manhã, o mercado financeiro repercutiu declarações de Trump de que não tem planos de demitir o presidente do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano), Jerome Powell, apesar de desejar juros mais baixos nos Estados Unidos. Além disso, notícias de que a Casa Branca está otimista com a negociação comercial com a China animaram o mercado global.

O dólar recuperou valor perante as moedas de economias avançadas, mas caiu em relação a moedas de países emergentes, como o Brasil. A queda em relação a moedas latino-americanas, no entanto, desacelerou após a divulgação de dados que mostraram atividade industrial acima do esperado nos Estados Unidos, o que reduz as chances de o Fed cortar juros ainda este semestre.

*Com informações da Reuters