Boletim Focus: mercado vê inflação menor neste ano e reduz projeção de alta do PIB em 2025 e 2026
Números foram divulgados pelo Banco Central nesta segunda-feira (17). Analistas reduziram projeção de crescimento do PIB deste ano, que passou a ficar menor do que 2%. Os economistas do mercado financeiro reduziram a projeção de inflação para este ano, mas elevaram a expectativa para alta dos preços em 2026.
Ao mesmo tempo, também passaram a projetar uma expansão menor da economia neste ano e no próximo (veja mais abaixo nessa reportagem).
As projeções, fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras na última semana, constam do relatório "Focus" divulgado nesta segunda-feira (17) pelo Banco Central (BC)
➡️ Para a inflação de 2025, a estimativa do mercado passou de 5,68% para 5,66%. Mesmo com a leve redução, a expectativa continua bem acima do do teto da meta, que é de 4,5%.
➡️Para 2026, a expectativa de inflação subiu de 4,40% para 4,48%.
➡️Para 2027, a expectativa continuou em 4%.
➡️Para 2028, a expectativa avançou de 3,75% para 3,78%.
A partir de 2025, com o início do sistema de meta contínua, o objetivo é de 3% – e será considerado cumprido se a inflação oscilar entre 1,5% e 4,5%.
Pelo sistema de metas, o BC tem de calibrar os juros para tentar manter a inflação dentro do intervalo existente.
Para isso, a instituição olha para frente, pois a Selic demora de seis a 18 meses para ter impacto pleno na economia.
Neste momento, por exemplo, o BC já está mirando na expectativa de inflação calculada em 12 meses até meados de 2026.
Desde janeiro, a inflação acumulada em doze meses é comparada com a meta e com o intervalo de tolerância.
Se a inflação ficar fora do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos, a meta é considerada descumprida.
Caso a meta de inflação não seja atingida, o BC terá de escrever e enviar uma carta pública ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicando os motivos.
Desafio da inflação é que alta dos preços dos alimentos está espalhada
Com o estouro da meta de inflação de 2024, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, enviou carta ao ministro Haddad no início de janeiro – creditando o resultado a fatores como a forte atividade econômica, a queda do real e os extremos climáticos.
O BC também admitiu recentemente que a meta de inflação pode ser novamente descumprida em junho deste ano, ao completar seis meses seguidos acima do teto de 4,5%.
Números foram divulgados pelo Banco Central nesta segunda-feira (17). Analistas reduziram projeção de crescimento do PIB deste ano, que passou a ficar menor do que 2%. Os economistas do mercado financeiro reduziram a projeção de inflação para este ano, mas elevaram a expectativa para alta dos preços em 2026.
Ao mesmo tempo, também passaram a projetar uma expansão menor da economia neste ano e no próximo (veja mais abaixo nessa reportagem).
As projeções, fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras na última semana, constam do relatório "Focus" divulgado nesta segunda-feira (17) pelo Banco Central (BC)
➡️ Para a inflação de 2025, a estimativa do mercado passou de 5,68% para 5,66%. Mesmo com a leve redução, a expectativa continua bem acima do do teto da meta, que é de 4,5%.
➡️Para 2026, a expectativa de inflação subiu de 4,40% para 4,48%.
➡️Para 2027, a expectativa continuou em 4%.
➡️Para 2028, a expectativa avançou de 3,75% para 3,78%.
A partir de 2025, com o início do sistema de meta contínua, o objetivo é de 3% – e será considerado cumprido se a inflação oscilar entre 1,5% e 4,5%.
Pelo sistema de metas, o BC tem de calibrar os juros para tentar manter a inflação dentro do intervalo existente.
Para isso, a instituição olha para frente, pois a Selic demora de seis a 18 meses para ter impacto pleno na economia.
Neste momento, por exemplo, o BC já está mirando na expectativa de inflação calculada em 12 meses até meados de 2026.
Desde janeiro, a inflação acumulada em doze meses é comparada com a meta e com o intervalo de tolerância.
Se a inflação ficar fora do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos, a meta é considerada descumprida.
Caso a meta de inflação não seja atingida, o BC terá de escrever e enviar uma carta pública ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicando os motivos.
Desafio da inflação é que alta dos preços dos alimentos está espalhada
Com o estouro da meta de inflação de 2024, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, enviou carta ao ministro Haddad no início de janeiro – creditando o resultado a fatores como a forte atividade econômica, a queda do real e os extremos climáticos.
O BC também admitiu recentemente que a meta de inflação pode ser novamente descumprida em junho deste ano, ao completar seis meses seguidos acima do teto de 4,5%.