‘Beleza Fatal’ prova que a novela brasileira tá mais viva do que nunca — com uma ajudinha da tecnologia

A novela, esse clássico da cultura pop brasileira, tem mostrado que sabe se reinventar. Um bom exemplo disso é “Beleza Fatal”, a primeira novela original da plataforma Max, que não só bombou no streaming, como também dominou o horário nobre da TV Bandeirantes. E tudo isso com uma ajudinha discreta (mas essencial) da tecnologia nacional. […]

Abr 26, 2025 - 03:07
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‘Beleza Fatal’ prova que a novela brasileira tá mais viva do que nunca — com uma ajudinha da tecnologia

A novela, esse clássico da cultura pop brasileira, tem mostrado que sabe se reinventar. Um bom exemplo disso é “Beleza Fatal”, a primeira novela original da plataforma Max, que não só bombou no streaming, como também dominou o horário nobre da TV Bandeirantes. E tudo isso com uma ajudinha discreta (mas essencial) da tecnologia nacional.

Estrelada por Camila Queiroz e Camila Pitanga, a trama de vingança e redenção conquistou o público já nos primeiros episódios. De acordo com a Parrot Analytics, a novela teve uma demanda 24 vezes maior do que a média dos conteúdos da Max no dia da estreia. No final dos 40 episódios, esse número saltou para 70 vezes, colocando “Beleza Fatal” no topo dos conteúdos mais assistidos do mundo — literalmente entre os 0,2% de melhor performance global.

Estrelada por Camila Queiroz e Camila Pitanga, a trama de vingança e redenção de "Beleza Fatal" conquistou o público já nos primeiros episódios

Mas o sucesso não ficou só no streaming. Em março, a novela chegou à TV aberta, sendo exibida de segunda a sexta-feira, às 20h30, na Band. E essa movimentação fez toda a diferença, especialmente para quem vive fora dos grandes centros urbanos e nem sempre tem acesso fácil às plataformas digitais.

Aí entra um nome que talvez você ainda não conheça, mas que tem feito um trabalho gigante nos bastidores: a MultTV. A empresa brasileira atua desde 2015 oferecendo infraestrutura de transmissão digital para pequenos provedores regionais. Isso significa que mesmo em cidades pequenas ou áreas afastadas, as pessoas conseguem assistir aos mesmos conteúdos com qualidade — sem depender de internet potente ou sinal de antena tradicional.

“Nosso papel é garantir que esse conteúdo chegue, com qualidade, a todos”, explica Carolina Straccia, gerente de marketing da MultTV, empresa brasileira especializada em compartilhamento de headend e soluções de streaming. Segundo ela, o modelo da empresa permite democratizar o acesso à TV por assinatura e à programação aberta, tornando produções como “Beleza Fatal” acessíveis até para quem, antes, ficava de fora.